O novo director de L’Osservatore Romano, Giovani Maria Vian, assume hoje as suas novas competências. Numa carta dirigida ao novo director, o Papa aponta o cargo de grande responsabilidade pela natureza que um jornal do Vaticano assume, mas que a formação cultural e histórica do cristianismo do novo director, assim como a experiência jornalística, “constituem uma segurança”. Nascido para sustentar a liberdade da Santa Sé num “momento crítico e providencial da sua história”, o Papa aponta a imparcialidade que caracterizou a informação deste jornal do Vaticano durante a primeira guerra mundial. “Tanto na primeira como na segunda guerra mundial, L’Osservatore Romano aumentou ulteriormente o seu prestigio e a sua difusão, graças também á possibilidade que o jornal tinha de aceder a fontes de informação que naquele período somente a independência vaticana podia garantir”. Bento XVI assinala as possibilidades oferecidas hoje pela “rede” de sustentar a dimensão mundial do diário Vaticano para exprimir verdadeiramente a realidade da Igreja universal, a comunhão de todas as Igrejas locais. O Osservatore Romano poderá servir “sempre melhor a Santa Sé, mostrando a fecundidade do encontro entre a fé e a razão, possível através da colaboração entre crentes e não crentes”. Giovani Maria Vian é um historiador católico e catedrático universitário. Além de Vian, o Papa nomeou também o jornalista Carlo Di Cicco como subdirector do jornal do Vaticano.