Novo Bispo português confessa surpresa

D. Manuel António Mendes dos Santos, até agora Superior da Província Portuguesa dos Missionários do Coração de Maria (Claretianos) é o novo Bispo de São Tomé e Príncipe. A decisão de Bento XVI foi anunciada esta manhã (ver notícia relacionada). Em declarações à Agência ECCLESIA, este antigo missionário no país lusófono confessa a surpresa perante a escolha do Papa, mas afirma-se plenamente disponível para abraçar esta nova missão na Igreja. “Eu fui seminarista diocesana e optei, depois, por entrar numa Congregação Missionária. Agora, acabo por ser Bispo diocesano”, graceja. D. Manuel António relata que, quando foi interrogado acerca da sua disponibilidade para aceitar este cargo, respondeu que “sempre tive como ideal aceitar o que me pedissem a nível superior, todo o serviço da Igreja”. “Estou disponível para servir, para colaborar, para que a Igreja em São Tomé cresça e possa ser uma comunidade cada vez mais madura”, aponta. Consciente da importância que tem tido a missão dos Claretianos, o novo Bispo confessa que esse é um factor de responsabilidade, mas lembra que São Tomé já começa a ser uma Igreja missionária, um ponto de partida de missionários e não apenas um local de chegada. “Já há Claretianos de São Tomé que estão em Portugal, Brasil e Angola, bem como outros religiosos na Guiné e em Angola”, aponta. Conhecedor de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António diz tratar-se de um país “com poucas capacidades, poucos recursos”, onde “o Estado acaba por ser o grande empregador” dos são-tomenses, e onde a Igreja “tem de estar atenta” às realidades sociais. “A missão da Igreja é contribuir para o bem-estar e progresso dos povos, apontando caminhos de justiça e paz”, refere na Mensagem que escreveu à Diocese. A data e o local da ordenação episcopal de D. Manuel António Mendes dos Santos ainda não foram marcados. Na Mensagem que escreveu à Diocese, D. Manuel António lembra o dia em que, pela vez primeira, pisei o solo desse país: 6 de Janeiro de 1994. O novo Bispo dirige saudações a toda a Igreja e sociedade do país, assegurando que “para todos quero ser uma palavra evangélica de esperança e uma presença amiga”. Notícias relacionadas • Padre português é novo Bispo de São Tomé • Novo Bispo escreve à Diocese de São Tomé e Príncipe

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