Nova Comissão Episcopal alarga olhares à realidade

O grupo de consultores da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais reuniu pela primeira vez, ontem, ao final da tarde, após a reformulação dos órgãos da Conferência Episcopal Portuguesa realizada no ano passado. A constituição deste grupo de consultores surge, a partir de um grupo que já existia no âmbito da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais, e “tem uma importância alargada”, disse à ECCLESIA, o Presidente da Comissão, D. Manuel Clemente. À entrada para esta primeira reunião dos consultores, o bispo explicou que “com a junção das três comissões, nós reconstituímos este grupo com alguns componentes do grupo anterior e com outros novos, porque é muito importante para os secretariados nacionais que estão na parte executiva deste trabalho, terem este respaldo de reflexão de pessoas ligadas aos assuntos que esta comissão também versa, e que nos podem trazer a frescura, por um lado, e as preocupações, por outro, de quem vive estes problemas no dia a dia”, referiu. Constituído por sacerdotes e leigos, o grupo de consultores proporciona, disse D. Manuel Clemente, “uma participação muito complementar” que está na base de acções concretas e nas quais muitos deles participam. Com uma periodicidade de encontro mensal, os consultores da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais procura fazer, aquilo que D, Manuel Clemente chama de “revisão de vida”, apresentando “uma panorâmica do que vai acontecendo na sociedade, na cultura e na comunicação social, e que mais exige a atenção da Igreja”, frisou. “Pretende-se que a acção da Igreja não apareça isolada, nem desligada daquilo que é a vida da pessoas”, concluiu. Participam ainda nos trabalhos deste grupo, os directores dos três Secretariados da Comissão, Pe. António Rego (Comunicações Sociais), Pe. Tolentino Mendonça (Cultura), Pe. Nuno Aurélio (Bens Culturais) e Paulo Rocha, director da Agência ECCLESIA.

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