Nova 2: aberta à temática religiosa

A nova aposta da RTP, a 2:, promete ser um canal aberto a todas as contribuições e assume como parte da sua missão de abertura à sociedade e de serviço ao cidadão “a divulgação do papel das confissões religiosas na sociedade”. “Existe uma disponibilidade da actual 2: para trabalhar em conjunto com uma série de entidades, de vários grupos sociais e organizações religiosas, no sentido de assegurarmos uma melhor comunicação”, revela à Agência ECCLESIA Manuel Falcão, director da 2: Manuel Falcão assegura que em programas como “Tudo em Família” e “Causas comuns” estarão presentes questões “que são do interesse das comunidades religiosas. “Estou seguro de que muitos dos seus representantes participarão”, atesta. Nesse sentido, Manuel Falcão acrescenta que a presença do “religioso” na programação da 2: é “transversal” e não apenas limitada a programas produzidos pelas próprias comunidades. Oitenta por cento da emissão é nova em três situações: há produção inteiramente nova (40%); há formatos que já estavam em antena mas que vão sofrer alterações no método de produção ou em alguns conteúdos (25%); ou programas que já existiam mas que foram alvo de reposição na grelha (15%). A Fé dos Homens, espaço dedicado às diferentes religiões reconhecidas em Portugal e instituídas através de uma Igreja própria, faz parte dos formatos que já existiam e continua com o seu espaço definido na nova grelha. O acordo existente as confissões religiosas e a televisão existia antes da transformação do canal, mas agora existe uma “aproximação maior em relação ao resto da programação”, explica o director da 2: O programa ECCLESIA, uma produção da Logomédia da responsabilidade do Secretariado Nacional para as Comunicações Sociais, e o “70 x 7”, programa semanal que se debruça sobre as actividades promovidas pela Igreja, são os programas da Igreja Católica presentes na nova grelha. “A participação de entidades ligadas a diversas religiões está regulamentada no acordo que existe e não deve ultrapassá-lo, sob pena de se chegar a um novo impasse e haver quem se considere prejudicado”, vinca Manuel Falcão.

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