Natal é festa da boa vizinhança

Mensagem de Natal do Bispo de Vila Real

Numa época dominada pela cultura “da mera aproximação das ideias e dos factos, parecendo receosa da verdade e correndo até o perigo de nunca chegar à realidade das coisas, os cristãos devem celebrar o Natal como verdadeiros crentes” – salienta o bispo de Vila Real, D. Joaquim Gonçalves, na Mensagem para o Natal 2009.

Neste ano de “baixa económica acentuada”, o bispo de Vila Real pede para olharmos “a pobreza do presépio como um apelo à contenção cristã e ao olhar atento aos mais carecidos que vivem a nosso lado, uns envergonhados por situações inesperadas e outros por serem imigrantes, deslocados, presos, doentes ou idosos”. E acrescenta: “Quem melhor saberá descobrir, no tecido concreto da população os casos mais dolorosos são os próprios residentes na aldeia, na vila ou na cidade. Por isso, o Natal é sempre festa da boa vizinhança.  

O “culto da indefinição e da generalidade”, talvez com o intuito de “não magoar ninguém e de tudo fazer caber no mesmo saco, leva a falar e a celebrar as festas cristãs do Natal e até da Páscoa de um modo ambíguo, envolvendo-os numa espécie de nevoeiro religioso literário, artístico, social, assistencial” – escreveu D. Joaquim Gonçalves. E finaliza: “É necessário, pois, vencer esse nevoeiro e definir claramente o cerne das festas como fez a Igreja ao longo da história”.

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