Natal: Arcebispo de Braga incentivou a semear «esperança, liberdade, justiça, concórdia e a paz»

D. Jorge Ortiga afirma que situações de carência «estão à porta» de cada pessoa

Braga, 26 dez 2018 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga desafiou as comunidades católicas, neste Natal, a responder a situações de carência que estão à porta de cada pessoa.

“Nesta vasta seara chamada terra, semeia sobretudo a esperança, a liberdade, a fraternidade, a justiça, a concórdia e a paz”, destacou D. Jorge Ortiga, falando na Catedral de Braga, na homilia da Missa de Natal.

Na intervenção divulgada pelo jornal ‘Diário do Minho’, o arcebispo primaz incentivou os presentes a semearem “pão, vida, educação” e “dignidade”, alertando que não têm “necessidade de procurar muito, pois as situações de carência” estão diante de todos.

“Semeia sonhos, noites tranquilas, madrugadas serenas, manhãs claras, tardes amenas. Acredita que o teu futuro dará frutos. Semeia asas para voar e braços estendidos para a todos abraçar”, desenvolveu.

D. Jorge Ortiga assinalou que o Natal é um “tesouro a ser acolhido com todo o cuidado e a ser partilhado” de forma “serena” e com a “perseverança de quem semeia e aguarda pelos frutos”.

Explicando que a homilia foi a adaptação de um texto que recebeu, o arcebispo de Braga mobilizou que seja semeada “participação e intervenção ao amanhecer” para ter “desenvolvimento integral numa sociedade hedonista, de consumo” e “generosidade e carinho” para ter crianças felizes.

“Semeia formação humana e espiritual e terás empregos dignos para famílias felizes. Semeia ocupação e terás pessoas realizadas. Semeia sobretudo a Bendita Palavra de Deus; Semeia Jesus Cristo – Pão e Palavra e semearás amor e esperança segura”, acrescentou.

Segundo D. Jorge Ortiga, o Natal é “uma semente a ser lançada pelos cristãos” para o nascimento de um “mundo diferente”.

O arcebispo de Braga sustentou que “de pouco servirá a esperança conquistada” se não forem capazes de «tecer comunidades onde todos se sintam acolhidos», e na mensagem de Natal já tinha informado que querem “tecer comunidades acolhedoras e missionárias”.

“É preciso não ter medo de dar o passo em frente e, mais do que cumprirmos uma missão, sermos nós próprios missão, em todos os pormenores da vida”, referiu.

CB/OC

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