«Uma das ameaças mais prementes à segurança em nível nacional, regional e global», alerta representação da Santa Sé
Cidade do Vaticano, 21 jun 2024 (Ecclesia) – O conselheiro da representação da Santa Sé junto das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, disse que as armas leves são “uma das ameaças mais prementes à segurança em nível nacional, regional e global”, reforçando a posição do Vaticano.
“A proliferação ilícita e o uso indevido de armas leves e de pequeno porte são uma das ameaças mais prementes à segurança em nível nacional, regional e global”, afirmou monsenhor Robert Murphy, no contexto da Quarta Conferência de Revisão do Programa de Ação sobre Armas Leves e de Pequeno Porte e do Instrumento Internacional de Rastreamento, em Nova Iorque, informou, esta sexta-feira, o portal ‘Vatican News’.
O conselheiro da representação da Santa Sé junto da ONU, em Nova Iorque, explicou que o Vaticano reafirma o seu “apoio à implementação do Programa de ação para prevenir, combater e erradicar o comércio”, assim como outros instrumentos, como “a Declaração Política sobre o Uso de Armas Explosivas em Áreas Populares e a Iniciativa para Silenciar as Armas”.
“Milhares de pessoas são mortas ou feridas em conflitos por causa dessas ‘armas de destruição em massa em câmara lenta’”, acrescentou monsenhor Robert Murphy, realçando que acontece também fora das áreas de guerra.
Este responsável lembrou também as crianças que “são desproporcionalmente afetadas”, com essas armas “comummente usadas para cometer graves violações” contra elas, como recrutamento, sequestro e violência.
A Santa Sé insiste na importância de uma abordagem que “responda efetivamente às necessidades reais das mulheres e crianças vítimas de tal violência”, lê-se no portal de notícias online do Vaticano.
CB