Itália: Papa associa-se à Manifestação Nacional pela Vida, «testemunho público em defesa da vida humana»

Francisco afirma que «está em jogo, a dignidade absoluta da vida humana, muito alta para acordos ou mediações»

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 21 jun 2024 (Ecclesia) – O Papa Francisco associou-se à Manifestação Nacional pela Vida da Itália, que se vai realizar este sábado, dia 22 de junho, pelas ruas de Roma, e incentiva os participantes a “seguir em frente com coragem, apesar de todas as adversidades”.

“O que está em jogo, ou seja, a dignidade absoluta da vida humana, dom de Deus Criador, é muito alta para ser objeto de acordos ou mediações”, alerta o Francisco, na mensagem enviada à Manifestação Nacional pela Vida italiana, divulga o portal online ‘Vatican News’.

A Manifestação pela Vida da Itália, que vai percorrer algumas ruas de Roma, a capital italiana, tem como tema ‘Escolhemos a vida’, e vão participar “130 organizações e associações”.

“Esta manifestação quer ser um claro contraste à ‘cultura da morte’, como a chamou São João Paulo II, e à ‘cultura do descarte’, como a chama o Papa Francisco, e, ao mesmo tempo, quer ser uma forte promoção da beleza de se abrir à vida, por isso será uma marcha festiva”, explica o neurocirurgião Massimo Gandolfini, um dos porta-vozes desta iniciativa.

O Papa agradece o “testemunho público em defesa da vida humana, desde a conceção até a morte natural”, aos organizadores da Manifestação Nacional pela Vida e aos participantes.

“Seguir em frente com coragem, apesar de todas as adversidades”, incentiva.

Esta sexta-feira, o Papa Francisco destacou que “quem se gasta pelos outros ganha a si mesmo, porque só se possui a vida doando”, numa publicação na rede social ‘X’.

“Estamos no mundo para nos desacomodar, para ir ao encontro de quem precisa de nós. Assim reencontramos a nós mesmos”, acrescentou na sua conta em português ‘Pontifex_pt’.

O Vaticano destaca que das exigências promovidas pela Manifestação Nacional pela Vida está o “não” à cultura do descarte e a toda prática que viole a dignidade intrínseca da vida humana, a começar pelo aborto, pela eutanásia, pelo suicídio assistido, e pela manipulação ou destruição de embriões para fins reprodutivos.

Massimo Gandolfini pede à sociedade e ao mundo da política que apoiem as famílias porque são “o berço que acolhe a vida e o lugar onde cada indivíduo é formado até a idade adulta”, apesar de todos os problemas sociais que existem.

“Apoiar a vida e a família significa apoiar o bem comum e ter uma esperança viva para o futuro”, acrescentou o neurocirurgião.

A marcha pela Vida da Itália 2024 começa na Piazza della Repubblica, pelas 14h00 locais (menos uma hora em Portugal continental), e termina no “alto do Altar da Pátria”, pela Via Cavour ao Fori Imperiali, estão previstos dois palcos, no início e no final do percurso para discursos de famílias, de mães e pais, que “escolheram e acolheram a vida mesmo em meio a dificuldades sociais e económicas”, e discursos dos porta-vozes da manifestação, Massimo Gandolfini e Maria Rachele Ruiu, informa o portal online ‘Vatican News’.

CB

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