Nova Iorque, 22 abr 2016 (Ecclesia) – O Observador Permanente da Santa Sé na Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a família tem um “papel fundamental” na luta contra a droga numa sessão sobre "um futuro melhor para os jovens do mundo”.
“A família desempenha uma papel fundamental na luta contra a droga que não se combate liberando o uso”, disse D. Bernardito Auza, esta quinta-feira, na Assembleia Geral da ONU
A Rádio Vaticano divulga que a ONU adotou novas diretrizes na luta contra as drogas, sublinhando a necessidade de colocar as pessoas no centro das políticas globais para o controle de psicotrópicos.
O observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas destacou que a Igreja Católica “sempre” realçou a “importância da família” nas estratégias de prevenção, tratamento, reabilitação e reinserção.
“As crianças que crescem em famílias que cuidam delas geralmente recebem a educação necessária para que digam não às drogas ilegais”, sublinhou o arcebispo filipino.
D. Bernardito Auza reforçou a posição da Santa Sé contra a legalização das drogas cuja “difusão combate-se enfrentando “os problemas que são as causas”.
O prelado observou ainda que mesmo nas famílias unidas algumas pessoas podem tornar-se vítimas do uso de droga. “Também precisam do apoio e cuidado de suas famílias e comunidades, e de assistências médica e social eficazes e acessíveis.”
Em Nova Iorque, na Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas que debateu o problema das drogas com o objetivo de criar um futuro melhor para os jovens do mundo, o observador da Igreja Católica reforçou a necessidade de uma “cooperação internacional rumo a uma estratégia integrada e equilibrada” no combate às drogas.
“É importante não colocar no mesmo plano usuários e traficantes. Nem todos os crimes ligados à droga ilegal têm a mesma gravidade e uma resposta desproporcional não ajudaria a reabilitação dos usuários de droga”, referiu D. Bernardito Auza.
CB/PR