Movimentos laicais do Porto atentos à comunicação social

Realizou-se no sábado, dia 24 de Setembro, o Encontro Diocesano das Direcções dos Movimentos e Obras laicais na Casa de Vilar, sob a presidência do Bispo da Diocese, D. Armindo Lopes Coelho, com a presença de D. António Carrilho, Bispo Auxiliar responsável pelo sector do Apostolado dos Leigos, e de D. António Taipa. A reunião, que foi orientada por Domenico Casella, do Movimento dos Focolares, e Maria Leopoldina Pinho, da Movimento de Educadores Católicos e do Movimento Vida Ascendente, registou a participação de cerca de uma centenas de membros das Direcções Diocesanas dos movimentos laicais e também dos Secretariados Diocesanos. Verificou-se a participação de um maior número de movimentos, em relação a encontros anteriores, o que denota um crescimento do sentido de participação e interacção e de troca de experiências dos seus diversos carismas. A reflexão central do encontro esteve a cargo do Vigário Geral da Diocese e Director do Gabinete de Informação diocesano, o Padre Américo Aguiar, que orientou a sua comunicação a partir das orientações da Carta Apostólica de João Paulo II O Rápido Desenvolvimento. Analisando importância da divulgação e reflexão sobre a actividade e acção da Igreja e da sua visibilidade social, salientou a necessidade de formação por parte tanto da hierarquia como especialmente dos cristãos leigos em ordem ao discernimento correcto dos meios de comunicação e dos conteúdos e valores que transmitem, para fazer face ao desafio que constitui para todos os cristãos o comunicar com a sociedade actual do “Homem On-line”. Postulou em consequência a necessidade de saber identificar os canais adequados para fazer chegar aos órgãos de informação geral a correcta e necessária mensagem eclesial. Acentuou também a necessidade de melhorar a participação e o diálogo dentro da Igreja (diálogo e conhecimento interno entre movimentos e acções – comunicação in), a fim de comunicarmos melhor para fora dela – comunicação out). Propôs que se realizasse um esforço de melhorar a comunicação interna dos próprios movimentos, e entre os vários movimentos e com a diocese. Por sua vez, D. António Carrilho acentuou a oportunidade da reflexão sobre este tema, que se impõe para dar a conhecer e utilizar os meios de comunicação que já existem. Apelou às Direcções das instituições presentes para participarem em cada vez maior número nas actividades eclesiais, nomeadamente nas Jornadas Diocesanas do Apostolado dos Leigos, que se realizam em 19 e 20 de Novembro próximo, na Casa de Vilar, com uma celebração solene na Catedral do Porto Na partilha das actividades dos diversos movimentos, verificou-se uma elevada quantidade de propostas e iniciativas de grande alcance eclesial, social e cultural que os movimentos laicais propõem à sociedade humana. Alguns movimentos referenciaram a importância da divulgação das suas actividades nos meios de comunicação, salientando o papel da Voz Portucalense nessa tarefa. Encerrando o encontro, depois da apresentação do Anuário da Diocese (cuja finalidade é dar a conhecer as suas múltiplas actividades em prol de toda a igreja diocesana, e de serem apresentadas as principais realizações diocesanas com especial interesse para os movimentos), D. Armindo Lopes Coelho regozijou-se com a realização deste encontro e com a abundância das actividades projectadas, não deixando de referir que a coincidência das diversas actividades promovidas pelas instituições presentes aponta também para a necessidade de um esforço para uma maior comunhão e coordenação entre todos. Apelou à disponibilidade de interiorização em vista do tema das próximas Jornadas Diocesanas do Apostolado dos Leigos, com o tema Movimentos e o Obras – Carisma e Missão. Recorrendo ao apelo de João Paulo II, retomado agora por Bento XVI – “não tenhais medo” , pediu um esforço para “perder o medo” que ainda têm as comunidades da Igreja, no dar a conhecer à sociedade o que pensam e propôem, “fazendo opinião pública”, deixando de “estar ausentes e calados” relativamente aos “projectos e ameaças” veiculadas pela comunicação social. Referiu em consequência a “necessidade de nos conhecermos e comunicarmos ainda melhor, porque “se nos dermos as mãos teremos mais força para (sem medo) nos darmos a conhecer”. Finalmente expressou as suas congratulações com o trabalho da Equipa Diocesana, sob a orientação do Sr. D. António Carrilho, em ordem à preparação do encontro de hoje e das próximas Jornadas.

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