Movimento ao Serviço da Vida – uma resposta de jovens para dar lugar à vida

Movimento ao Serviço da Vida – MSV, teve a sua origem, há 16 anos, junto de um grupo de universitários, que acompanhavam as Irmãs Escravas do Sagrado Coração de Jesus a um bairro na margem Sul do Tejo. Com o desejo de abranger mais as actividades, nas férias de Verão, em contacto com a comunidade do Brasil das religiosas, começaram a, de forma mais sistemática, a desenvolver actividades. Actualmente o MSV alargou-se, os universitários que inicialmente deram origem ao Movimento, deixarem de ser estudantes. Os universitários “continuam a ser o público alvo e a maioria dos participantes do MSV vêm desse meio”, mas Inês Fernandes, responsável pela direcção do MSV, garante à Agência ECCLESIA, que não são apenas estudantes, mas também trabalhadores. Todos os anos, o MSV organiza encontros de apresentação – um dirigido a “novos universitários e outro a pós universitários”. Esta divisão não é estanque, o importante são “os desafios lançados pelo Movimento”. Enquanto grupo de leigos ligados à Igreja Católica, têm um conjunto de propostas que se materializam em duas vertentes: grupo de acção e fé, “mais vocacionado para universitários” e os grupos de vida, “equivalente a pequenas comunidades ou grupos de referência para aprofundamento de fé, debate de temas variados, apostando numa continuidade”, explica a dirigente. Os projectos a que dão corpo são vastos e têm surgido por desafios lançados aos MSV. Acompanhamento de idosos na Baixa Chiado, em Lisboa, “realizado em parceria como Centro de Dia da paróquia de São Nicolau”. Um fim de semana por mês, um grupo do MSV, desloca-se para na Serra algarvia – junto de população idosa, e para o Bairro do Pragal, com crianças, para em parceria desenvolverem actividades. No Verão, desenvolvem também o projecto de dois meses, no Brasil ou, dependendo dos voluntários, a possibilidade de se estender por período de um ou dois anos, para no Projecto AQUARELA, trabalharem com cerca de 80 crianças desfavorecidas de 4 favelas da cidade de Montes Claros – MG. O MSV deu também origem a uma IPSS, que desenvolve o projecto “A céu aberto”, dirigido a crianças e o projecto “Sentidos”, que trabalha com os sem abrigo, ambos na zona da Baixa Chiado, em Lisboa.

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