Associação está a dinamizar campanha «Emergência Moçambique»
Lisboa, 29 mar 2019 (Ecclesia) – A ‘Oikos – Cooperação e Desenvolvimento’, Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), vai distribuir alimentos às populações afetadas pelo ciclone Idai e está a promover a campanha ‘Emergência Moçambique’.
Numa informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, a organização informa que fez um acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas para a distribuição de bens alimentares, em centros de acolhimento nos distritos de Dondo e Nhamatanda, um trabalho que vai ser assegurado por “uma equipa de aproximadamente 50 pessoas”.
“Os preços dos alimentos de Moçambique aumentaram em mais de 100% em algumas áreas afetadas, enquanto os custos de transporte dobraram ou triplicaram. As famílias, muitas já com pouca capacidade de compra, agora perderam tudo e são incapazes de comprar itens básicos”, contextualiza a nota de imprensa.
A ONGD portuguesa assinala também que a sua ajuda humanitária vai centrar-se na distribuição de kits de emergência, de água e saneamento, distribuindo “purificadores e produtos de higiene”; abrigo para a “construção de proteção temporária”; e bens de primeira necessidade, desde “utensílios de cozinha e limpeza, esteiras e cobertores”, também ao longo de três meses, nos distritos de Dondo e Beira.
A ‘Oikos – Cooperação e Desenvolvimento’ tem um sítio online dedicado à campanha Emergência Moçambique» – www.oikos.pt/emz/ – onde podem ser feitos donativos (IBAN PT50 0036 0265 9910 0013225 29).
“A Oikos conta estar ao lado da população em risco, alargando posteriormente a sua intervenção para o apoio à recuperação dos meios de vida e promoção da segurança alimentar e nutricional”, salienta a associação que está há 30 anos no país lusófono e “já apoiou mais de 774 mil pessoas”, desde 1989.
A passagem do ciclone Idai por África atingiu também o Zimbabué e o Maláui, afetou 2,9 milhões de pessoas nos três países segundo dados das agências das Nações Unidas.
Teve mais impacto em Moçambique, com 468 mortos e 1522 feridos já contabilizados pelas autoridades moçambicanas.
CB/OC
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