Moçambique: O «Bom Padre» realiza-se em Deus e ajuda o próximo

Lisboa, 23 ago 2013 (Ecclesia) – O documentário «Bom Padre» apresenta o percurso de António, “filho de pais da Igreja Metodista”, até se tornar sacerdote católico e a sua experiência de vida ao serviço dos fiéis em Moçambique.

“Eu encontrava as outras crianças e ficava ali, já não queria sair mais”, explica o agora padre António que voltava para casa quando os seus pais regressassem, da igreja Metodista, e o iam buscar.[[v,d,4133,Documentário da AIS – “Bom Padre”]]

Dessa altura de infância lembra-se que conheceu “o padre a alimentar o povo da palavra de Deus” e que esta pregação o cativou de tal forma que começou a frequentar a catequese e fez os sacramentos de iniciação cristã.

Após o sacramento do crisma, em conversas que mantinha com um sacerdote, revelou: “eu queria ser como você”.

No documentário da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), transmitido esta quinta-feira programa ECCLESIA da RTP2, o padre António revela que existem vários perigos quando visita as comunidades de Chiqualaquala ou Mapai, ambas a mais de 450 quilómetros a noroeste da capital Maputo, inseridas num parque natural onde existem animais como elefantes, leões ou cobras e escorpiões ou ainda quando tem de atravessar as correntes insertas do rio Limpopo.

“Em parte é colocar em risco a sua própria vida”, por isso, o sacerdote anda sempre acompanhado por catequistas que o esperam em locais combinados para ser mais seguro.

O risco tem uma causa do Evangelho porque as comunidades “não devem ser isoladas ou passar fome da palavra de Deus”, assinala.

Este é o motivo pelo qual seguiu o sacerdócio, para “servir e alimentar” o povo de Deus, para realizar-se “nesse Deus” e ajudar as “pessoas necessitadas”.

AIS/CB

 

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top