Missionários italianos denunciam crise em Angola

Os missionários italianos que trabalham em Angola denunciaram, em comunicado, a grave crise que se vive no país, provocada pela fome e por doenças como a cólera ou a SIDA. No documento final do encontro que mantiveram em Luanda, a convite das Conferências Episcopais italiana e angolana, os missionários asseguram que nas últimas semanas a cólera provocou 1500 mortes e infectou 44 mil pessoas. Denunciando a situação de pobreza e insegurança social em Angola, o texto refere, igualmente, que a SIDA atinge 5% da população, a mortalidade infantil chega aos 25%, o analfabetismo aos 71% entre as mulheres (47% entre os homens) e que há “milhões de pessoas que hoje passam fome”. Entre os aspectos religiosos e culturais tratados pelos religiosos destaca-se a preocupação pela tendência crescente, entre a população, de recorrer à feitiçaria.

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