Missionários de regresso a casa

Pela primeira vez, os missionários da Consolata promoveram dois Campos de trabalho, no mesmo ano. Depois da Figueira da Foz, Albufeira. Os jovens já regressaram a casa e o balanço é “francamente positivo”, diz em jeito de balanço Ricardo Santos, Leigo Missionário da Consolata e um dos elementos da organização. Este segundo Campo surgiu como forma de “aproveitar todo o trabalho já efectuado” para o primeiro, aponta. Mais equipas na Tenda, menos equipas no anúncio e recolha de águas foi a estratégia adoptada porque”o clima é bom” e houve necessidade de ter mais pessoas a vender águas. Mas a ideia foi aproveitar o maior número de turistas. Tiveram ainda a preocupação de ter cartazes em inglês e pessoas que dominassem a língua para um melhor contacto com os estrangeiros de férias por aquelas paragens. Entre o grupo contam-se pessoas que já fizeram o Campo de trabalho em 2006, outros em 2007. “São pessoas que mostram apetência pela missão, vocação missionária sendo candidatos a grupos de vocação. Houve “dez (elementos) completamente novos que nunca contactaram com a Consolata”. Ali descobriram “estes padres que animam, as irmãs que carregam caixas, os leigos que trazem os filhos”, comenta Ricardo, regressado há seis meses de seis anos de missão em Moçambique. A iniciativa visou sobretudo angariar novos elementos para os grupos de Jovens Missionários da Consolata. É uma ocasião “privilegiada”, para os jovens façam caminho, refere este elemento da organização. Depois do Campo “tem que haver seguimento destes jovens”. No caso de uns será fácil porque se integrarão no grupo do Cacém; no caso de outros, pela distância “serviu também para se envolverem na paróquia, integrar-se em grupo de jovens” já que “acompanhamento nos centros é, praticamente, impossível”. O Campo exigiu esforço e empenho dos jovens desde vinculá-los à missão em vez de “ficar no quentinho do consumir uma oração”.

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