Desde 2003 em Timor, os Padres Franciscanos Capuchinhos fazem esforços para dar continuidade a uma missão sustentada em dois locais na mais recente nação do mundo. Primeiramente num âmbito religioso, espiritual e pastoral mas dando resposta a outras carências que surgem num povo que sente falta de cuidados básicos. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Frei António Dias, dos Franciscanos Capuchinhos do Porto, explica que acalentam também o objectivo de criar raízes do carisma franciscano. Através de seis postulantes e 12 aspirantes, estão presentes com duas casas, uma em Laleia e outra em Dili. Seis missionários se juntam ainda aos futuros frades capuchinhos que em permanência se encontram em Timor. Já aconteceram experiências de voluntariado, mas ainda “estamos numa fase inicial”, explica o Frei António Dias. Preparam infra estruturas para poder dar acolhimento e acompanhamento a quem desejar passar por uma experiência de voluntariado missionário junto da comunidade dos franciscanos capuchinhos em Timor. Exactamente com o objectivo de financiar estes projectos, os Franciscanos Capuchinhos, responsáveis pela comunidade de São Cosme, em Gondomar, realizaram um arraial missionário. Foi a segunda edição desta iniciativa que decorre “numa comunidade muito dinâmica e muito participativa”. As tasquinhas vendiam comida típicas a antecipar o Verão e as festas populares. Pais, ministros, leitores, catequese e muitos outros grupos paroquiais ficaram responsáveis pela dinamização de cada barraca, numa noite que prometia a quem quisesse jantar, uma animado serão, pois contaram com as actuações da Tuna, da Banda Musical de Gondomar e de um grupo típico Água Pé. O Arraial Missionário promete animar outras noites ainda. O acolhimento da comunidade a estas iniciativas “é enorme. Estamos ao serviço constante do povo e eles reconhecem o trabalho realizado, também”, afirma o Frei António Dias.