A Basílica de São Pedro, no Vaticano, acolhe a 25 de Novembro uma celebração em sufrágio dos sacerdotes e dos fiéis assassinados num ataque contra a catedral siro-católica de Bagdad, Iraque, no dia 31 de Outubro.
A Missa é presidida pelo cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, tendo a Santa Sé convidado para a mesma os membros do corpo diplomático.
As vítimas foram alvo de um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda, que invadiu a catedral e matou 46 fiéis, na sua maioria mulheres e crianças, num dos ataques mais sangrentos contra os cristãos no Iraque.
26 feridos estão internados na Clínica Gemelli, de Roma e são acompanhados pelo procurador local da Igreja caldeia (rito que reúne a maior parte dos católicos iraquianos), padre Philip Najim.
“Estão a massacrar-nos, os terroristas matam, atacam igrejas, agridem casa a casa, sequestram, ofendem, mas os nossos cristãos continuarão firmes na fé”, assegura, em declarações à agência italiana SIR.
Este sacerdote espera que os iraquianos assassinados pela violência fundamentalista sejam propostos como “exemplo para a veneração da Igreja”, reconhecendo o seu martírio.