Militares Navais passam Natal com os sem abrigo

Capelania da Base Naval de Lisboa apelou ao voluntariado na época natalícia “Ajudar os mais desfavorecidos, nomeadamente, os Sem Abrigo” é linha orientadora para este Natal de 2005 na Base Naval de Lisboa – Alfeite. Com o aproximar do nascimento do Menino, a capelania desta comunidade militar organizou uma campanha, extensível a todos os navios da Armada Portuguesa, Oficinas de Reparação Naval e Serviços, “de recolha de alimento e donativos para ajudar os esquecidos da sociedade” – disse à Agência ECCLESIA António Borges da Silva, capelão daquela unidade militar. Em sintonia com a «Comunidade Vida e paz» – apoia os Sem Abrigo da grande Lisboa – a capelania promoveu o voluntariado de militares para ajudarem no serviço das «ceias de Natal» que esta associação realiza durante este período. “Enviámos 70 militares que ajudaram estes desprotegidos” – adiantou o capelão. Na noite de Natal também “estarão disponíveis”. A nível espiritual, a capelania promoveu “uma caminhada de Advento centrada sobretudo na mudança de vida”. Apelos feitos na catequese, grupos de jovens e nos vários sectores da pastoral. Na capela da Base Naval do Alfeite – comemora 50 anos, em 2005, – os militares construíram vários sinais de Natal à “medida que o Advento decorria”. “Queremos um Natal centrado nas famílias” – referiu o Pe. António Borges. Utilizando a simbologia da luz, sinal da vida, os militares “iluminaram exteriormente a capela”. Na zona circundante desta foi construído um presépio “moderno” com figuras construídas em metal. Estas estão envoltas em fardos de palha. A comunidade está mobilizada para viver um Natal diferente e “até ultrapassou em tudo as minhas expectativas”. E acrescenta: “é preciso ler os sinais” e “estar desperto para as realidades que nos rodeiam”. O contacto com a simplicidade do presépio “mobiliza e converte as pessoas”. Se a preparação natalícia sensibilizou os militares e familiares, na noite da consoada não haverá “missa do galo” na base do Alfeite porque “depois do pôr do sol não se admite civis”. Devido a estas questões de segurança, os militares de serviço não terão oportunidade de celebrar o “nascimento da luz” – concluiu.

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