«Memórias que Contam»: Padre Joaquim Ribeiro Jorge, um sacerdote que usou a mota para chegar mais rápido às pessoas (C/Video)

Padre João Castelhano recorda amigo que «não gostava de deixar ninguém para trás»

Coimbra, 23 fev 2021 (Ecclesia) – O padre João Castelhano, da Diocese de Coimbra, recorda na edição de hoje das ‘Memórias que Contam’ o padre Joaquim Ribeiro Jorge, falecido em Coimbra no último mês de dezembro, aos 93 anos, evocando um “grande amigo sacerdote”.

“Nos primeiros tempos tínhamos paróquias muito distantes, mas nos últimos 20 anos vivemos na Paróquia de São José”, refere o convidado desta terça-feira no ciclo de conversas promovidas pela Agência ECCLESIA na Quaresma.

Em 2006, o padre Joaquim Ribeiro Jorge publicou a obra ‘Sou Padre! Porquê?!’ onde questiona “o percurso que o fez chegar lá”.

Natural de Calvão, concelho de Vagos, onde nasceu a 11 de julho de 1927, Joaquim Ribeiro Jorge foi ordenado sacerdote no dia 15 de agosto de 1952, na Sé Nova de Coimbra, por D. Ernesto Sena de Oliveira.

Anos depois, quando estava no Concelho de Arganil, o padre Joaquim Ribeiro Jorge tinha “uma moto potente, uma autêntica bomba”, para facilitar as deslocações entre as várias localidades da serra.

Um símbolo de alguém que, durante a vida, nunca gostou de deixar “ninguém para trás”, sublinhou, destaca o padre João Castelhano.

O entrevistado recorda alguém que celebrava nos locais mais distantes das freguesias onde era pároco, porque sentia “que as pessoas não podiam deslocar-se e assim ficavam sem Missa”.

Joaquim Ribeiro Jorge foi também professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) e os seus antigos alunos recordam “com saudade a forma como ele lecionava e cativava”, recorda o padre João Castelhano.

A memória do sacerdote com “uma dedicação extraordinária” passa também pela forma como celebrava os funerais, transmitindo a certeza de “união com aqueles que partiram”.

As ‘Memórias que Contam’ são a nova proposta das conversas online que a Agência ECCLESIA tem vindo a promover, desde o primeiro confinamento, e vão estender-se ao longo da Quaresma, para evocar pessoas ligadas à Igreja Católica que faleceram durante a pandemia.

LFS/OC

 

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