Meio século de sacerdotes «fidei donum»

Começaram os preparativos para celebrar os 50 anos da experiência dos sacerdotes diocesanos «fidei donum» (Dom da fé), enviados pelas dioceses mais antigas às Igrejas jovens de outros continentes como missionários. Para celebrar este aniversário e fazer um balanço de resultados celebrou-se na semana passada um congresso em Chianciano Terme (Siena, Itália) com o título «Da fecunda memória à perspectiva audaz». Segundo a agência da Santa Sé «Fides», pretendeu-se «recolher as inestimáveis riquezas pessoais e eclesiais suscitadas pela experiência de intercâmbio entre Igrejas locais». A experiência destes sacerdotes diocesanos missionários foi lançada pela encíclica «Fidei donum», de Pio XII (21 de Abril de 1957), escrita para alentar aos Bispos a oferecer alguns dos seus sacerdotes para um serviço temporário às Igrejas da África. O Congresso de Chianciano Terme, promovido pelo Departamento de Cooperação Missionário entre Igrejas da Conferência Episcopal Italiana (CEI), analisou a experiência dos sacerdotes «fidei donum» que regressaram à Itália, aproximadamente setecentos. D. Giuseppe Andreozzi, director do Departamento de Cooperação entre Igrejas, declarou por ocasião do encontro que «os sacerdotes “fidei donum” italianos em serviço activo são 560». A maior parte (340), encontra-se na América Latina. Na África, onde são 135, nos últimos cinquenta anos, a situação «mudou positivamente do ponto de vista eclesial», sublinhou D. Andreozzi, recordando que «se constituíram muitas Igrejas, muitas dioceses. Há Bispos locais e um grande aumento de vocações sacerdotais e de sacerdotes locais».

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