Médio Oriente: Vaticano reforça junto da ONU preocupação com cristãos perseguidos

Representante da Santa Sé condenou «todos os ataques com fundo étnico, religioso e racial» na região

Cidade do Vaticano, 23 abr 2015 (Ecclesia) – O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas em Nova Iorque manifestou em sede do Conselho de Segurança a preocupação da Igreja Católica pelos cristãos perseguidos no Médio Oriente.

De acordo com o gabinete informativo do Vaticano, D. Bernardito Auza “reiterou, nos mais veementes termos, a condenação da Santa Sé de todos os ataques com fundo étnico, religioso e racial” na região.

Uma posição que foi comungada pela secretária adjunta da ONU para as questões humanitárias, Valerie Amos, que salientou que a guerra na Síria atingiu nas últimas semanas “níveis insustentáveis de selvajaria”.

Durante o encontro de Nova Iorque, o representante do Vaticano apontou ainda para a situação dos “milhões de refugiados que estão no território” e lamentou o impasse em que caíram as negociações de paz entre Israel e Palestina.

Para D. Bernardito Auza, no caso do Líbano, “a comunidade internacional deve apoiar” o país “para que ele recupere a sua estabilidade” e zelar pela segurança das pessoas refugiadas e deslocadas face às operações das “células extremistas”.

Sobre a “total falta de progresso” na harmonização das relações entre israelitas e palestinianos, o observador permanente da Santa Sé sustentou que “a preocupação de Israel com a segurança do país é legítima”.

No entanto, “esta segurança não será alcançada isolando-se dos seus vizinhos”, complementou.

JCP

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