Media: Presencial e digital devem ser «complementares» (c/vídeo)

Grupo de trabalho sobre conteúdos digitais refletiu sobre efeitos da pandemia na forma de comunicar e no investimento necessário

Fátima, 01 out 2020 (Ecclesia) – A pandemia mudou a forma como as marcas comunicam e o meio digital e presencial podem ser “complementares”,  defenderam os participantes na última Jornada Nacional de Comunicação Social, promovida pela Igreja Católica.

“Toda esta pandemia contribuiu para a dramatização das redes sociais que substituíram os espaços públicos”, apontou Filipe Canto Moniz, um dos conferencistas.

O fundador da Agência MOON mostrou como as marcas adaptaram a sua comunicação, durante o tempo de confinamento, tornando-se uma “comunicação mais positiva”. 

“Quando falamos em campanha é uma campanha multimeios e o digital  já tem lugar na campanha” apontou o responsável, reforçando a ideia de que o meio digital ganhou força no tempo da pandemia.

“Temos de ter uma ideia excelente e a ideia é como se conta a história, é o embrulho da história, depois começamos a declinar essa ideia para TV, e para os outros meios e todos eles são diferentes”, defende. 

Filipe Canto Moniz sublinhou ainda a regularidade de publicações no meio digital, “fidelizando o público e mantendo a qualidade” e o investimento que tem de haver. 

“É importante haver uma história para que a relação seja muito próxima dos targets”, apontou.

Na segunda sessão, Miguel Mendes, da Fundação Salesianos, deu a conhecer os passos de adaptação em tempo de confinamento, nas mais variadas áreas das casas salesianas. 

“Descobrimos que é possível fazer diferente, sabemos que a pastoral digital não substitui a pastoral do encontro mas percebemos que é possível fazer diferente; são dois mundos diferentes mas complementares, houve o mundo digital, tudo online mas percebemos que não faz sentido ser tudo online”, referiu. 

Miguel Mendes deu vários exemplos de transformações de atividades para o meio digital e defende que este “não é um espaço para debitar conteúdos” mas tem de ser “visto como forma de construir comunidades, um meio para chegar a um fim e o fim é a vida em comunidade”.

Foi ainda debatida a questão das transmissões online da Eucaristia e a forma de trazer as pessoas de novo à comunidade e à celebração presencial, mas “correndo o risco de não conseguir ter lugar para todos, devido às restrições impostas”.

SN

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