Media/Portugal: Igreja tem feito esforço «assinalável» para acompanhar evolução digital

Diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais fala em desafio editorial e de sustentabilidade

Lisboa, 25 jan 2013 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) Portugal afirmou que a Igreja Católica em Portugal tem feito um esforço “assinalável” para acompanhar a nova “linguagem digital”, sem abandonar os públicos tradicionais.

“[A Igreja] Tem feito um esforço de atualização nas linguagens, nos suportes, num esforço assinalável, tem investido na formação, até nos seus agentes de pastoral. Não sei se está a meio do caminho ou ainda no princípio, mas é um esforço assinalável”, refere o cónego João Aguiar, em entrevista à mais recente edição do semanário digital ECCLESIA.

A publicação destaca a mensagem de Bento XVI para o 47.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada esta quinta-feira, que tem como tema “Redes Sociais: portais de verdade e de fé, novos espaços de evangelização”.

Para o diretor do SNCS, os católicos têm de comunicar Jesus Cristo “nas diversas plataformas, através da mensagem escrita, da mensagem audiovisual”.

“A secularização galopante do nosso tempo não torna apetecíveis os conteúdos que propomos. Há uma erosão e dificuldades que nos colocam ainda outro desafio que se relaciona com a renovação dos públicos”, refere.

O cónego João Aguiar alude à necessidade de “congregar pessoas na formação” e de “partilhar conteúdos e estruturas”, num tempo de “grave” crise económico-financeira que coloca o desafio da sustentabilidade.

O responsável fala ainda de um “desafio editorial” para a Igreja em Portugal que implica “explicar o que é que a médio e longo prazo quer dizer à sociedade”.

No editorial desta edição, o diretor da Agência ECCLESIA fala da opção de “migrar para o digital”.

“Hoje o Semanário ECCLESIA é um meio de distribuição de notícias, de proposta de análise aos acontecimentos da sociedade e de aproximação da redação a cada pessoa que participa nesta rede de comunicação. É também uma plataforma onde se podem criar sinergias entre instituições”, escreve Paulo Rocha.

OC

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