Media: Alcance dos projetos de comunicação na Igreja dependem do «ponto de partida»

D. Manuel Clemente considera que o problema não se resolve só com meios

Lisboa, 27 fev 2016 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou hoje no encerramento da primeira Jornada Diocesana de Comunicação Social que o “ponto de partida” é o principal fator para determinar a “força” e o “alcance” dos projetos de comunicação na Igreja.

“A comunicação na Igreja, implicando meios e recursos que nos permitem hoje interagir de uma maneira inusitada, não se resolve aí. Resolve-se no ponto de partida”, disse D. Manuel Clemente.

“Comunicar para chegar a todos” foi o tema da primeira Jornada de Comunicação Social do Patriarcado de Lisboa, que decorreu hoje no auditório da igreja paroquial de Queijas.

“O ponto principal não é o de chegada, mas o ponto de partida”, sustentou o patriarca de Lisboa, adiantando que é necessário que os projetos de comunicação sejam “fortes” e “autênticos”.

Para D. Manuel Clemente, o desafio está em “arranjar pontos de partida tão fortes, tão autênticos, que depois se repercutem, chegam a todos, ou pelo menos a muita gente, pela força do ponto de partida”.

“Se o ponto de partida for forte, a comunicação “tem força” e o “seu ritmo”, que “vai além da capacidade tecnológica que temos hoje para comunicar”, garantiu.

“Se queremos chegar a todos temos de começar pelo Único princípio onde todos se alcançam”, disse o cardeal-patriarca de Lisboa.

“Aqui não pode haver partidas em falso”, alertou.

A Jornada de Comunicação Social do Patriarcado de Lisboa começou pela apresentação de três projetos de comunicação, a Agência Ecclesia, o iVangelho e um Gabinete de Imprensa, a que se seguiram três workshops, sobre vídeo, escrita e redes sociais.

A iniciativa da jornada é do Departamento de Comunicação da Diocese de Lisboa, que incluiu uma mesa redonda para definir como “Projetar a comunicação de uma paróquia, com apenas 5 euros”.

PR

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