Matosinhos: Assembleia Vicarial procura «caminhos de renovação pastoral»

Catequese e «testemunho da caridade» foram os temas em análise

Matosinhos, 23 mai 2017 (Ecclesia) – O pároco de Nossa Senhora da Hora, Diocese do Porto, informa que os participantes da Assembleia Vicarial de Matosinhos refletiram sobre a “catequese” e o “testemunho da caridade” numa procura de “caminhos de renovação pastoral”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o padre Amaro Lopes começou por explicar que, numa perspetiva «ad intra», a conclusão quanto à catequese é que: “Vir à catequese não é natural”; “a catequese vem sempre no fim da lista das «atividades»”; “a deserção depois da Primeira Comunhão”.

Neste contexto, sob a presidência do bispo auxiliar do Porto D. Pio Alves, os participantes  da assembleia vicarial, de 21 de maio, procuraram responder à pergunta: “Como terá de ser a Catequese que fazemos ou propomos, para ser capaz de superar estas dificuldades. Que caminhos seguir?”

No plenário, os cerca de 200 leigos, depois das reflexões em dez grupos, centraram-se “mais no diagnóstico” do que na “terapia” mas percebeu-se “a necessidade de esclarecer os pais, quantos aos objetivos e finalidade da catequese”.

Foi referida também a “importância da formação humana e cristã dos catequistas” e a envolvência dos pais no “processo de crescimento e transmissão da fé”.

“A integração na comunidade requer uma catequese mais criativa, menos presa aos manuais, mais interativa com a vida da própria comunidade cristã e mais atenta às necessidades e possibilidades concretas das pessoas”, desenvolveu a assembleia vicarial, entre outros aspetos.

Sobre o testemunho da caridade, “com os que mais precisam”, a questão para reflexão dos participantes foi sobre “os sinais (o testemunho) que as comunidades paroquiais – e cada cristão – são chamados a dar no mundo, que sejam transparência da boa nova do evangelho”.

Segundo o comunicado, os participantes “insistiram” na necessidade da “coerência de vida cristã” e na importância do testemunho “alegre e feliz dos cristãos” nos diversos âmbitos da vida familiar, social e pública.

É necessário também uma “cuidada atenção” aos que mais precisam e foram identificados os casais em crise, os casais em situações irregulares, as pessoas que estão de luto, as “descartadas e expostas à solidão”.

O pároco de Nossa Senhora da Hora, na Diocese do Porto, adiantou que D. Pio Alves “insistiu” que a relação com Cristo, rezada e celebrada, “tem reflexo na vida em família e na sociedade”, pedindo que sejam “testemunhas felizes da Boa Nova”.

A assembleia vicarial de Matosinhos decorreu no centro paroquial de Leça da Palmeira, e concluiu na igreja paroquial com a hino ‘Te Deum’.

CB

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