Manifestou-se a ternura de Deus

Mensagem de Natal do bispo de Setúbal O Menino do Presépio traz consigo a ternura do amor de Deus por cada homem: um amor sem fim, pessoal, fiel, eterno, salvador. O Natal não é primariamente apelo à boa vontade dos homens. É, antes de tudo, o anúncio jubiloso da boa vontade e do amor de Deus para com os homens, mesmo para aqueles que possam ser os maiores pecadores. Celebrar o Natal é entrar no mistério deste amor e deixar-se invadir por Ele. Celebrar o Natal é também – e de forma inseparável – levar a ternura, a bondade e o amor recebidos de Deus às outras pessoas, desde aquelas que convivem connosco àquelas que mais precisam, socorrendo-as não só com o que sobra mas também com aquilo que faz falta. A experiência deste amor-que-vem-do-Menino-e-d’Ele-parte-para-os-outros é fundamental para se experimentar o encanto essencial e profundo do Natal e para que as prendas, as refeições requintadas, as boas festas, os enfeites encontrem verdadeiro sentido. Mais ainda, na medida em que alguém se deixa envolver pela ternura do Amor (caridade) de Deus, nessa mesma medida se torna capaz de presentear os outros com a própria boa vontade e ternura divina, que primeiro recebeu. E, assim, entra no mistério do Natal. Desejando a todos bom Natal, peço ao Menino Deus – que nos contempla no presépio e que nos procura pelos caminhos da vida – a graça de não esquecermos o essencial do Natal, no meio da azáfama desta festa tão rica e tão bela. Bom Natal. D. Gilberto Canavarro Reis Bispo de Setúbal

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