Madeira pensa na «nova evangelização»

O tema não é novo mas define-se como fundamental para a pastoral nas paróquias e foi abordado com base em situações concretas. “Reflectimos sobre o nosso próprio trabalho no que diz respeito à evangelização, ao anúncio, e verificamos que temos que abrir os olhos para novas realidades”, como a “deslocação de pessoas entre comunidades”, explicou D. António Carrilho ao Jornal da Madeira no final da reunião de ontem do Arciprestado do Funchal. Para responder às “novas realidades”, considera-se necessário prestar o melhor acolhimento e dar atenção especial a quem vem de fora, para que sejam superadas eventuais dificuldades de integração. “Há pessoas que estavam habituadas nas terras de origem, com uma certa relação com a Igreja e que depois a perdem, até por uma certa inibição. Havendo um acolhimento organizado, algo que ajude a ir ao encontro e estimule a vinda às nossas comunidades penso que é útil. Foi bom termos debatida esta questão, que ficou como preocupação avivada na consciência de todos nós”, sublinhou o Bispo do Funchal. Neste caso, “também é importante saber aproveitar momentos como uma preparação ou celebração de um baptismo, a preparação de noivos, a própria celebração do matrimónio, até os momentos da celebração da eucaristia e do rito do funeral, para se evangelizar. São momentos em que muitas pessoas podem criar um contacto, uma relação com a Igreja que não era habitual”, indicou. Nesta reflexão, os sacerdotes seguiram um texto de D. António Couto, intitulado: “Para um rosto missionário das paróquias num mundo em mudança”. No encontro de ontem foi ainda abordada a possibilidade de em, cada arciprestado da diocese, celebrar S. Paulo no dia 25 de Janeiro de 2009. “Já temos o grupo para programar, organizar e a seu tempo propor uma iniciativa nesse sentido”. A nível nacional haverá nessa data uma celebração em Fátima, proposta pela Conferência Episcopal.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top