Madeira: Igreja Católica tem «presença marcante» na sociedade, considera padre Saturino Gomes

Auditor do Tribunal da Rota Romana marca presença no congresso internacional sobre os 500 anos da Diocese do Funchal

Funchal, Madeira, 18 set 2014 (Ecclesia) – O padre madeirense Saturino da Costa Gomes destacou hoje a “presença marcante” da Igreja Católica na sociedade do arquipélago, elogiando o congresso internacional sobre os 500 anos da Diocese do Funchal.

“A história da Madeira está intimamente unida e identificada com a Igreja Católica na ilha e esta tem estado sempre atenta ao povo não só às necessidades de fé, religiosas mas às necessidades sociais e culturais, como verificamos através de diversas comunicações e dos escritos da história”, explica o prelado auditor do Tribunal da Rota Romana, da Santa Sé, à Agência ECCLESIA.

“Uma presença marcante na sua ação não se circunscreve ao templo mas expande-se a diversos níveis seja através dos leigos, dos consagrados e sacerdotes”, acrescenta.

Para o padre Saturino da Costa Gomes a atualidade “deve ser iluminada a partir da vivência histórica do passado projetando-a para o futuro” procurando novos caminhos “na fidelidade do passado”.

Falando à margem dos trabalhos do congresso internacional ‘Diocese do Funchal, a Primeira Diocese Global – História, Cultura e Espiritualidades”, o religioso dehoniano sustentou que o futuro da diocese deve ser “sempre feito a partir do contributo das pessoas que pertencem à diocese”.

“Penso que a partir das celebrações dos 500 anos a diocese tirará orientações e perspetivas para o seu futuro”, observou.

Sobre as relações entre Estado e Igreja Católica, o padre Saturino da Costa Gomes destaca o sentido de “cooperação” presente nas Concordatas.

“Não é a confusão de papéis ou de âmbitos das duas entidades mas de respeito mútuo, cada uma agindo dentro do seu contexto para o bem da pessoa humana”, frisou o membro da delegação da Santa Sé na Comissão Paritária.

Um princípio que “deve orientar as relações”, porque “não impede que o Estado faça as suas observações e críticas à Igreja ou vice-versa”.

PR/CB/OC

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