Madeira: Cardeal Tolentino Mendonça apresenta compaixão como «grande tarefa» dos cristãos

Responsável pela Biblioteca e Arquivo do Vaticano presidiu a Missa na sua terra natal, Machico

Foto: Jornal da Madeira/Duarte Gomes

Machico, Madeira, 03 ago 2020 (Ecclesia) – O cardeal Tolentino Mendonça, bibliotecário e arquivista do Vaticano, presidiu este domingo à Eucaristia na igreja de Machico, sua terra natal, onde desafiou os católicos a assumir a “grande tarefa” de viver com compaixão”.

“Temos de ir sempre além e combater uma fé puramente superficial, puramente sociológica, para mergulhar na vitalidade de uma experiência porque a fé é isso: a fé é uma experiência”, destacou o colaborador do Papa, numa homilia citada pelo ‘Jornal da Madeira’, da Diocese do Funchal.

O cardeal e poeta falou do “amor infinito” de Deus, que está “sempre pronto a construir e a reconstruir essa aliança de amor”.

A intervenção partiu do relato evangélico da multiplicação dos pães, o milagre com que Jesus alimenta a multidão que o seguia.

“As vidas que Jesus encontrou são vidas transformadas, são vidas que se renovam, que se modificam. Os nossos braços cansados ganham asas, as nossas desilusões transformam-se em sonhos, as nossas dificuldades transformam-se em oportunidades para a fé, as nossas doenças em hipótese de cura, a nossa fome e a nossa sede transformam-se num banquete”, referiu D. José Tolentino Mendonça.

Foto: Jornal da Madeira/Duarte Gomes

O responsável explicou que, quando foi nomeado cardeal, recebeu do Papa Francisco uma carta na qual este lhe pedia, tal como aos restantes cardeais, para que fosse “homem de compaixão”.

“Quando o Papa escreveu a um dos seus filhos a pedir para viver como um homem de compaixão também estava a escrever a esta comunidade paroquial e a pedir que ela descobrisse a compaixão e vivesse a compaixão como uma grande tarefa”, referiu aos presentes na celebração.

No início da celebração, o cónego Manuel Martins, pároco de Machico, agradeceu ao cardeal Tolentino Mendonça pela sua presença, que considerou um contributo para “estreitar laços de comunidade e de comunhão eclesiais”.

OC

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