Madeira: Bispo convida à celebração que encerra comemorações dos 500 anos da diocese

Festa marcada para dia 8 de dezembro com celebração na Sé e inauguração de monumento alusivo

Funchal, Madeira, 24 nov 2014 (Ecclesia) – O bispo do Funchal publicou uma mensagem pelo encerramento do Jubileu dos 500 anos da diocese, na qual destaca os “imensos motivos de louvor e ação de graças” e convida à participação na festa de 8 de dezembro.

“Pensamos, pois, que são imensos os motivos de louvor e ação de graças a Deus nesta hora em que anunciamos e vamos celebrar o encerramento deste tempo jubilar”, escreve D. António Carrilho na mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo diocesano explica que a data escolhida, a 8 de dezembro, não se realiza apenas pela proximidade da Festa de Natal, “quando muitos emigrantes” já regressaram ao arquipélago, mas também e “sobretudo” pela “multissecular tradição e devoção do povo à Senhora da Conceição”.

D. António Carrilho vai presidir à Eucarística na Sé do Funchal, às 10h00, e mesmo nas paróquias e noutras comunidades da Diocese os fiéis podem “beneficiar” da Bênção Apostólica, com Indulgência Plenária.

Depois, às 12h00, vai ser inaugurado e benzido o “Monumento dos 500 anos da Diocese do Funchal”, no Jardim do Almirante Reis, “uma das zonas mais antigas da cidade, local de referência” onde muitos chegaram e partiram “levando consigo a fé e as tradições religiosas da nossa terra”.

O prelado assinalou que o dia 12 de junho de 1514, quando o Papa Leão X assinou a Bula da criação da Diocese do Funchal deixou uma data de referência, que poderia continuar a ser lembrada, “como oportunidade de graça”, ou ser esquecida na “rotina da atividade quotidiana” pastoral.

D. António Carrilho recorda que nos últimos três anos se viveu o lema ‘Diocese do Funchal, Igreja em Missão’, um plano pastoral que tinha como grande objetivo “edificar ou revitalizar” “comunidades cristãs vivas e apostólicas”

“Sempre se tiveram em conta, além dos aspetos mais diretamente religiosos das festas e celebrações litúrgicas, as áreas da formação cristã, da educação e cultura, da presença da Igreja na Sociedade e da sua ação caritativa, nomeadamente junto dos doentes e mais carenciados”, desenvolveu o prelado.

Para o bispo da Diocese do Funchal, este não é o momento para fazer um “balanço pormenorizado” das ações desenvolvidas, “pois os verdadeiros frutos só Deus conhece”, mas destaca algumas iniciativas como a grande Festa das Famílias (junho 2012); a exposição “A Bíblia em Festa” (2012/2013); o Simpósio Eucarístico e a solene Festa do Corpo de Deus (junho 2013); o Congresso Internacional “A Diocese do Funchal, primeira Diocese global”(setembro 2014) e a Exposição de arte sacra “Madeira: do Atlântico aos confins da Terra” (junho/dezembro).

CB/OC

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