LUSOFONIAS – Todos, Tudo e Sempre

Tony Neves

A Conferência Episcopal Portuguesa ‘respondeu’, no Pentecostes (20 de Maio), à decisão do Papa Francisco fazer de Outubro de 2019 um Mês Missionário Extraordinário, convocando um Ano Missionário e publicando uma Carta Pastoral. Assim se celebra o centenário da Carta ‘Maximum Illud’, grande documento missionário publicado por Bento XV. O título é provocador: ‘Todos, tudo e sempre em Missão’. Avanço com alguns destaques:

‘Com o “sonho missionário de chegar a todos”, o Santo Padre tem incentivado a ir às periferias, a ir até junto dos pobres, convidando os jovens a “fazer ruído”, a não “ficarem no sofá” a verem a vida a passar. Convida a Igreja a não ficar entre si sem correr riscos, mas ter a coragem de ser uma Igreja viva, acolhedora, dos excluídos e dos estrangeiros’.

‘O Papa Francisco diz que é tarefa diária de cada um “levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, porque o anúncio do Evangelho, Jesus Cristo, é o anúncio essencial, o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, o mais necessário” (EG 127).

‘Apelamos uma vez mais para que em todas as nossas dioceses surjam “Centros Missionários Diocesanos (CMD) e Grupos Missionários Paroquiais (GMP), laboratórios missionários, células paroquiais de evangelização que, em consonância com as OMP e os Centros de animação missionária dos Institutos Missionários, possam fazer com que a missão universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã”, que nos animem a ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho, numa missão total que deve envolver Todos, Tudo e Sempre.

 ‘Não esqueçamos as novas gerações e o mundo dos jovens, que nos chamam a construir uma pastoral missionária “para” e “a partir” dos jovens. No contacto direto com eles, com as suas esperanças e frustrações, anseios e contradições, tristezas e alegrias, anunciemos as boas notícias da parte de Deus’.

E os Bispos de Portugal concluem: ‘Que este Ano Missionário se torne uma ocasião de graça, intensa e fecunda, de modo que desperte o entusiasmo missionário. E que este jamais nos seja roubado! Nesse entusiasmo, a formação missionária deve perpassar toda a nossa catequese e as escolas de leigos, e ser inserida nos currículos dos Seminários e das Faculdades de Teologia’.

Demos corpo a este projecto e façamos deste Ano Missionário um excelente pretexto para que a Missão tome conta de nós. O ‘ide por todo o mundo’ continua a ser o único mandato de Cristo!

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