Liturgia: Diocese do Algarve pretende tornar as celebrações de fé «expressão de encontro»

Jornada de Pastoral Litúrgica reuniu «quase 140 pessoas» no Centro Pastoral de Pêra

Foto Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Faro, 15 jan 2020 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve promoveu as suas Jornadas de Pastoral Litúrgica, com o “grande desafio” de tornar as celebrações de fé “expressão de encontro”, com o tema geral ‘Liturgia e Missão’, no Centro Pastoral de Pêra.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, pelo jornal ‘Folha de Domingo’, o padre Carlos de Aquino explicou que também tentam corresponder “àquilo que são os apelos e algumas dimensões do programa pastoral da Diocese”, como “a família, os jovens, a caridade”, que procuraram que “estivessem muito presentes no encontro deste ano”.

Com o tema geral ‘Liturgia e Missão’, a Jornadas de Pastoral Litúrgica do Algarve mobilizou “quase 140 pessoas” de toda a diocese, em formação, no sábado 11 de janeiro, no Centro Pastoral de Pêra.

“É sempre dirigido a todos os que exercem algum serviço e ministério na própria liturgia: leitores, cantores, músicos, ministros extraordinários da comunhão, equipas de acolhimento”, entre outros, realçou o responsável do Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica.

Do programa constavam quatro conferências, e na primeira – ‘A Liturgia e a transmissão da fé’ – o padre Pedro Manuel destacou a celebração litúrgica como “o ato privilegiado” para a formação da fé.

“A liturgia é por excelência o espaço e a fonte para a formação dos fiéis na oração; O espaço precioso de encontro e alimento e de pontapé de saída para fazermos com que a fé chegue a outros é naturalmente a celebração”, desenvolveu o sacerdote.

‘O sentido espiritual da Liturgia na vida familiar’ foi o tema da segunda conferência jornada algarvia onde o padre Flávio Martins assinalou que sem oração “a família não consegue ser firme e fiel aos mandamentos de Deus”.

“Na oração os membros da família encontram a sua espiritualidade, o seu caminho de relação com Deus. Família que não reze está entregue aos «bezerros de ouro» da época: Ao dinheiro, à carreira, ao estudo, ao êxito e às tecnologias”, referiu, alertando que o silêncio “abunda nas famílias provocado pelas tecnologias e pelo individualismo”.

Foto Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A tarde da Jornada de Pastoral Litúrgica do Algarve começou com ‘música e evangelização dos jovens’, pelo padre Nelson Rodrigues, que defendeu a importância da “música querigmática” que convide os jovens “a escutar pela primeira vez o quão bom pode ser estar perto de Deus”.

Na última reflexão, o padre Carlos de Aquino, que refletiu sobre ‘A Liturgia e o amor pelos pobres’, destacou a “relação profunda entre a liturgia e o amor pelos pobres”, divulga o jornal ‘Folha do Domingo’, da Diocese do Algarve.

“Um culto que humilha o pobre não é culto agradável a Deus. E também humilhamos pela nossa indiferença, não só pelo mal que fazemos pela nossa rejeição; Não tem sentido separarmos a liturgia da vida, pois a vida cristã é liturgia, incluída na celebração litúrgica da comunidade e dos sacramentos”, explicou o responsável pelo Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica, na igreja matriz de Pêra.

CB

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