Lisboa recorda Teresa de Calcutá

Uma Missa presidida por D. José Policarpo assinala hoje, em Lisboa, os dez anos da morte de Madre Teresa de Calcutá. A cerimónia inicia-se pelas 18h00,na Igreja Maximiliano Kolbe (Chelas). A congregação das Missionárias da Caridade, que a religiosa fundou, continua a dar seguimento à sua obra, ajudando os mais desfavorecidos, estabelecendo centros de acolhimento para pessoas carenciadas. Agnes Goinzha Bojaxhiu, Madre Teresa de Calcutá, morreu a 5 de Setembro de 1997 vítima de ataque cardíaco aos 87 anos, tendo dedicado a maior parte da sua vida aos mais pobres. Há 25 anos em Portugal, 16 irmãs distribuídas pelos centros existentes em Lisboa, Setúbal e Faro acolhem sem-abrigo, crianças abandonadas, deficientes e idosos. As irmãs fazem também visitas a famílias carenciadas, ajudando a pagar rendas e alimentação com os donativos que recebem e contando com a ajuda de voluntários. Em declarações à agência Lusa, a irmã Anne Marie defendeu que “Madre Teresa foi uma santa, uma pessoa que dedicou a sua vida a Deus e aos mais desfavorecidos. Nada poderia ser melhor do que uma Missa para assinalar os dez anos do seu desaparecimento”. Na cidade de Calcutá, Bengala Ocidental, na Índia, 10 anos depois da morte de Madre Teresa, a população recordou hoje com homenagens e orações a fundadora da congregação das Missionárias da Caridade. Centenas de pessoas, entre as quais numerosos representantes de classes mais desfavorecidas, reuniram-se às primeiras horas, na sede das Missionárias da Caridade, para rezar pela beata que dedicou a sua vida aos desprotegidos. Uma procissão, com velas, que reuniu fiéis e voluntários percorreu algumas das zonas mais pobres da cidade até chegar à “Mother House” (Casa Mãe), como é conhecido o centro da congregação. Aí foi celebrada uma missa durante a qual o Arcebispo de Calcutá, D. Henry D’souza, apelou para que a canonização da religiosa seja o quanto antes. “Viveu como uma santa”, sublinhou o Arcebispo, que destacou a vida de entrega aos mais pobres da missionária de origem albanesa, proclamada beata pelo Papa João Paulo II, em 2003, num dos processos mais rápidos da história moderna da Igreja. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979. O papa João Paulo II beatificou-a em Outubro de 2003, apenas seis anos depois da sua morte, depois de uma indiana ter afirmado ter sido “milagrosamente” curada de cancro em Setembro de 1998. Redacção/Lusa

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