Lisboa: Patriarcado despediu-se do cónego Luís Manuel Pereira da Silva

D. Américo Aguiar homenageou sacerdote que soube «sorrir perante a adversidade»

Foto: Agência ECCLESIA/PR

Lisboa, 15 jun 2020 (Ecclesia) – D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, presidiu hoje às exéquias do cónego Luís Manuel Pereira da Silva, com a Última Encomendação e Despedida, elogiando a “coragem e força de alguém que recordou como “um homem de Deus”.

O sacerdote, falecido aos 63 anos de idade, na última sexta-feira, foi evocado na Sé de Lisboa, onde era pároco, pela sua capacidade de “sorrir perante a adversidade”, em particular nos anos marcados por uma doença oncológica.

“As circunstâncias terrenas, do nosso corpo e da nossa fragilidade, nada disso é importante, nada disso é decisivo”, disse o presidente da celebração.

D. Américo Aguiar manifestou a sua solidariedade à família do cónego Luís Manuel Pereira da Silva, ao clero de Lisboa e aos responsáveis pela Pastoral Litúrgica em Portugal.

O responsável católico referiu que o sacerdote viveu a sua doença com “serenidade” e com um sorriso que significa a “certeza da vitória”.

“Tudo isto foi vivido de um modo heroico”, acrescentou.

Após a Missa, o cortejo fúnebre seguiu para a Pampilhosa da Serra, terra natal dos pais do falecido sacerdote, onde será sepultado.

Já este domingo, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, tinha presidido à Missa na Sé de Lisboa, valorizando o contributo que o cónego Luís Manuel Pereira da Silva ofereceu, “de alma e coração”, para a reforma litúrgica centrada no “mistério pascal”.

Nascido a 2 de setembro de 1956, em São José, no centro da cidade de Lisboa, e ordenado a 28 de novembro de 1993, nos Jerónimos, pelo cardeal Ribeiro, o cónego Luís Manuel era diretor do Departamento de Liturgia do Patriarcado, colaborador do Secretariado Nacional de Liturgia e professor na Universidade Católica Portuguesa.

A Faculdade de Teologia da UCP publicou uma nota a respeito do falecimento do seu docente.

“Neste momento em que vivemos a experiência da sua perda, sejamos ‘peregrinos’ e, de pé, a postura e a atitude pascal como no-lo testemunha o povo judeu desde a libertação do Egipto, celebremos a sua páscoa, a sua passagem em Cristo e com Cristo para o Pai”, pode ler-se.

OC

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