Lisboa: «Mercado do voluntariado» mostrou projeto e procurou solidariedade

Lisboa, 23 set 2015 (Ecclesia) – Diversas organizações promoveram o primeiro mercado do voluntariado que deu a conhecer diversas formas solidárias de partilhar o tempo e ajudar os outros, no âmbito de Lisboa ser a ‘Capital Europeia do Voluntariado 2015’.

“O principal objetivo do mercado do voluntariado é reunir num único espaço a possibilidade de as pessoas conhecerem diversas oportunidades de voluntariado”, explicou Inês Soares, do Núcleo de Voluntariado da Câmara Municipal de Lisboa.

À Agência ECCLESIA, observou que as cerca de 30 entidades da cidade de Lisboa que participaram divulgaram “especificamente as oportunidades de voluntariado”, os seus projetos em que as pessoas podem “colaborar” quando quiserem.

O primeiro mercado do voluntariado, no mercado de Alcântara, resultou de uma parceria entre organizações como a Confederação Nacional do Voluntariado, a junta de freguesia local e Comunidade Vida e Paz que convidavam a uma participação voluntária.

“Na Comunidade Vida e Paz temos várias oportunidades de voluntariado, para além das equipas de rua, 365 dias ao encontro da pessoa em condição sem-abrigo, temos o banco de roupa, a espiritualidade, a loja no Atrium Saldanha que funciona com voluntários e as equipas que preparam as ceias para a rota da noite”, explicou diretora de comunicação da instituição do Patriarcado de Lisboa.

Segundo Margarida Alves, com cerca de 600 voluntários na instituição têm áreas em que estes “carece mais”, como a loja, para participarem neste género de eventos de divulgação e em “determinadas alturas do ano” para o banco de roupa.

Por sua vez, a gestora de Programas na Confederação Portuguesa do Voluntariado, que representa 29 organizações, entende esta iniciativa como uma ocasião para, quem passava, decidir por um compromisso voluntário conhecendo “diversas com projetos diferentes”.

“Apesar das pessoas terem vontade de fazer voluntariado, participar ativamente em causas que acreditam às vezes têm dificuldade em perceber onde é que se podem dirigir, que ofertas existem”, assinalou Rita Leote, explicando que a “grande preocupação” é a correspondência entre as competências das pessoas e o “trabalho que as organizações oferecem”.

Para Marina Valente, residente há 50 anos em Alcântara, este mercado especial é uma iniciativa positiva porque “devia haver mais voluntariado” para combater a “falta de humanidade”: “Já tive em dois hospitais, num centro de dia e agora vou a dois lares fazer rir.”

O Corpo Nacional de Escutas (CNE), organização de juventude que conta com 14 mil adultos voluntários em Portugal, também esteve presente na iniciativa realizada no sábado, dia 19 de setembro.

“O desafio aqui é mostrar o que fazemos e procurar captar boas vontades, que há muitas felizmente, mas as situações também são muitas”, disse João Teixeira, dirigente do CNE.

HM/CB/PR

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