Organismo abordou impacto da pandemia nos Centros Sociais e Paroquiais e na ação sociocaritativa
Torres Vedras, 15 jul 2020 (Ecclesia) – A ‘Solicitude’, Federação dos Centros Sociais e Paroquiais e outras entidades canónicas de ação sociocaritativa, formação, ensino e saúde, aprovou por unanimidade o relatório de atividades e contas 2019, na sua Assembleia Geral Ordinária.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a ‘Solicitude’ informa que o relatório foi aprovado pelas 32 instituições associadas representadas, na assembleia realizada em Torres Vedras.
O documento foi apresentado pelo presidente da Federação, o qual disse que a pandemia de Covid-19 “tem sido uma oportunidade” de ir “às raízes da criação de cada Instituição”.
José Parente assinalou que se vive “um tempo de novos desafios que as famílias lançam, e que obrigam a repensar novas soluções”.
“Um apelo a darmos a vida no dia-a-dia das Instituições, a favor dos que de nós precisam. Muitas pessoas das nossas comunidades deixaram de ser uma “estatística” e pelas piores razões – fome e necessidade – passaram a ter um rosto nosso conhecido”, desenvolveu o presidente da Direção da Federação ‘Solicitude’, cujo âmbito de atuação, definido estatutariamente, é o território do Patriarcado de Lisboa.
José Parente, também responsável pelo Centro Paroquial Social São João das Lampas, observou na reunião que os “imperativos” do distanciamento social e da reorganização dos serviços trazem “um novo problema”.
Segundo o responsável, é necessário ter “mais colaboradores aptos para trabalhar e ter financiamento para salários”.
No comunicado, a Federação ‘Solicitude’ informa que o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e D. Américo de Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, estiveram presentes na Assembleia Geral Ordinária, no dia 26 de junho de 2020, no Centro Pastoral de Torres Vedras.
D. Manuel Clemente iniciou os trabalhos com um momento de oração e dirigiu “palavras de reconhecimento e de estímulo”, pelo trabalho desenvolvido pelas instituições nesta fase difícil de pandemia, e de “esperança”.
D. Américo de Aguiar, por sua vez, assinalou a “necessidade” de as instituições partilharem informação da sua realidade, para se conseguirem números referentes ao trabalho desenvolvido, e de centrais de compras para uma articulação conjunta em vez de individualista, divulga a Federação Solicitude.
CB/OC