Lisboa: Autarquia vai assinar «Compromisso Pagamento Pontual» dos empresários cristãos

Iniciativa da ACEGE conta com a participação de Fernando Medina

Lisboa, 05 abr 2017 (Ecclesia) – A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) e a Câmara Municipal de Lisboa vão promover um encontro de adesão ao Compromisso Pagamentos Pontuais com os fornecedores da autarquia, esta quinta-feira, a partir das 09h00, no Fórum Lisboa.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a ACEGE informa que na sessão de adesão ao Compromisso Pagamentos Pontuais pela câmara municipal e empresas de Lisboa vão ser entregues os diplomas de participação às empresas e entidades recentemente inscritas no movimento.

Segundo o programa desta quinta-feira, os parceiros e o município lisboeta vão projetar “o amanhã”, entre as 10h00 e as 10h30, com a presença do vereador dos Recursos Humanos e Financeiros João Paulo Saraiva.

Depois, até às 11h30, o ‘Compromisso Pagamentos Pontuais’ conta com os presidentes da ACEGE, da Apifarma e da da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, respetivamente João Pedro Tavares, João Almeida Lopes e António Saraiva, bem como a administradora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Maria João Carioca.

A sessão de encerramento com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, está marcada para as 12h00.

Segundo o comunicado, o município de Lisboa “consciente” das suas responsabilidades perante os fornecedores associa-se ao compromisso ‘Pagamento Pontual a Fornecedores’, num “sinal da importância de ser parte de um ciclo virtuoso de pagamentos”.

A Associação Cristã de Empresários e Gestores destaca que o compromisso envolve “mais de 950 entidades e empresas nacionais”, e é promovido com a CIP, o IAPMEI, a Apifarma e a CGD.

Em Portugal, 80% das empresas paga aos seus fornecedores fora do prazo acordado, promovendo “um real estrangulamento para o funcionamento das empresas” e, consequentemente, para o crescimento da economia.

A ACEGE alerta que o atraso nos pagamentos tem “um impacto devastador” e é responsável por “25% do total de falências na União Europeia” e por criar milhares de desempregados em Portugal, segundo um estudo da sociedade de consultores Augusto Mateus & Associados.

CB

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