Lisboa 2023: Mil árvores dão vida ao «Parque Verde JMJ», na Diocese de Aveiro (c/fotos)

Plantação em zona atingida por incêndios florestais contou com crianças e jovens do Agrupamento de Escolas de Estarreja

Canelas, 22 mar 2023 (Ecclesia) – A Diocese de Aveiro promoveu esta terça-feira, Dia Mundial da Árvore, a plantação de 1000 árvores autóctones, numa zona atingida por incêndios florestais, em 2022, contando com a ajuda de crianças e jovens do Agrupamento de Escolas de Estarreja.

António Sousa, presidente da União das Freguesias de Canelas e Fermelã, lembrou à Agência ECCLESIA “um ano ingrato”, no qual arderam 835 hectares, em duas horas e meia

“A nossa intenção é aumentar ainda mais a extensão deste projeto, mas quisemos iniciá-lo associados a este acontecimento único que é a JMJ”, adiantou.

A iniciativa, com o nome de ‘Tarde Verde JMJ’, tem como objetivo tornar o espaço da plantação num ‘Parque Verde’ dedicado à Jornada Mundial da Juventude, cuja próxima edição internacional vai decorrer em Lisboa, este ano, de 1 a 6 de agosto.

Além das crianças e jovens, estiveram também D. António Moiteiro, bispo de Aveiro, D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, e elementos da comunidade diocesana.

D. Américo Aguiar quer que a sustentabilidade económica da JMJ caminhe de mãos dadas com a sustentabilidade ambiental.

“Esta plantação de mil árvores está a acontecer por todo o país, também no mundo inteiro: desafiamos os jovens dos outros países a fazerem também eles plantações com as espécies autóctones dos seus países, neste início de primavera”, referiu à Agência Ecclesia o bispo auxiliar de Lisboa.

O responsável católico assume o objetivo de não imprimir nada, em papel, e o cuidado na gestão da água durante os dias da JMJ 2023, na capital portuguesa, destacando que, “ainda que signifique um menor conforto, vale a pena pela menor pegada carbónica”.

No decorrer da iniciativa, D. António Moiteiro pediu aos jovens para que “cuidem do planeta, plantem árvores, cuidem delas”, apelando para que todos possam “dar as mãos para que estas árvores, que hoje plantamos, cresçam e não ardam”, informa o site oficial da JMJ Lisboa 2023.

O bispo de Aveiro lembra o valor do respeito pela casa comum e pela ecologia, uma matriz cristã, e considera que esta iniciativa “traduz na prática aquilo que o Papa pede, de trabalhar pela casa comum que é o planeta”.

“Este pedacinho é pequeno, mas serve para sensibilizar os jovens”, indica à Agência ECCLESIA.

Durante a tarde foram plantados 250 medronheiros, 250 sobreiros, 250 carvalhos e 250 azevinhos, árvores oferecidas pela Câmara Municipal de Estarreja e pela Navigator.

A plantação realizada pela Diocese de Aveiro vem também responder ao desafio mundial de plantação de árvores lançado pelo Comité Organizador Local (COL) para a JMJ Lisboa 2023 em parceria com a ‘Global Tree Initiative’ (GTI), para compensar parte da pegada ambiental gerada durante o maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa.

Neste momento, são 7300 as árvores dedicadas à JMJ Lisboa 2023, plantadas em várias partes do mundo.

HM/OC

Notícia atualizada às 12h40

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