Leiria-Fátima: Bispo realça «dinamismo» das comunidades católicas

D. António Marto recorda trajeto percorrido desde 2007 e prioridades definidas para os próximos anos

Fátima, Santarém, 05 set 2015 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima considera que a diocese fez um “caminho de dinamismo, naturalmente com ritmos diferentes”, desde a última visita ‘ad Limina’ do episcopado português a Roma.

À Agência ECCLESIA, D. António Marto prevê que no encontro com o Papa Francisco, esta segunda-feira, seja apresentada uma visão “panorâmica” sobre a Igreja Católica em Portugal, e “porventura do país”, com “sugestões para a pastoral em território luso.

O também vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa recorda que numa audiência privada com o pontífice argentino, a 25 de abril, Francisco lhe focou três aspetos: “a misericórdia e o Ano da Misericórdia”, “o problema do clericalismo” e que se programe a pastoral a partir da exortação apostólica ‘A Alegria do Evangelho’.

O episcopado português vai realizar ao longo da próxima semana a sua visita ‘ad Limina’ e cada diocese já enviou um relatório sobre o “estado e situação espiritual, social e também sociológica” para os vários dicastérios da Santa Sé.

D. António Marto lembra que quando chegou à Diocese de Leiria-Fátima (2006) estava m curso um plano pastoral, “para seis anos”, ao qual acrescentou mais um para se viver o Ano da Fé.

Depois, o bispo diocesano projetou um plano a sete anos, que se centrou inicialmente nos “problemas da família”.

“Suscitou grande entusiasmo por parte das famílias, que sentiam necessidade de algo que lhes desse ânimo, esperança e confiança na vida no meio da confusão que se vive hoje no mundo”, analisa.

Para o futuro, o bispo adianta que a Diocese de Leiria-Fátima vai viver um biénio mariano, com o título ‘Maria, mãe de ternura e da misericórdia’; 2018 vai ser um ano jubilar pelo “100 anos da restauração da diocese”.

Nos últimos dois anos do projeto pastoral, toda a diocese vai centrar as atenções nos “problemas da juventude”, que é “uma galáxia”.

“Não se pode falar só de um tipo de juventude, são vários modelos de vida e não é fácil. Talvez seja a pastoral mais difícil mas temos de enfrentar porque estamos num mundo novo com estilos de vida e projetos novos e é preciso também que esta juventude descubra a alegria e beleza do Evangelho”, observou D. António Marto.

CB/OC

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