Lamego: Famílias têm de procurar formação e serem emissoras

Responsável diocesano da comissão da família, padre Manuel Lopes, recorda Sínodo dos Bispos

Lamego, Viseu, 06 nov 2014 (Ecclesia) – O responsável pela comissão da família da Diocese de Lamego, padre Manuel Lopes, afirmou que é preciso colocar “as famílias a questionar-se e a procurar formação” e a tornarem-se um “emissor”.

“É preciso desinquietar, ajudar à desinstalação, pôr as famílias a questionar-se e a procurar formação. Também no domínio familiar, existe alguma confusão entre modas e valores. Enquanto as primeiras passam, os segundos permanecem”, referiu, em entrevista ao jornal diocesano, 'Voz de Lamego'.

O sacerdote, partindo da sua experiência pastoral, recorda que para além de olhar para as famílias há também a preocupação de ter outra postura quanto às verdades fundamentais do Matrimónio.

“Penso ser pastoralmente relevante que a família tenha um papel ativo na Igreja. Não seja apenas um recetor, mas se torne emissor”, sublinha o atual pároco de Tarouca.

Em relação aos trabalhos do Sínodo extraordinário sobre a família, o padre Manuel Lopes diz que “não sendo conclusivo” mostra uma face do programa sinodal e cumpriu o objetivo.

“Nada ficou como dantes e os temas ficam de pé e serão objeto de ulterior reflexão, quer nas Igrejas locais, quer na próxima assembleia sinodal ordinária”, observa.

O responsável da Diocese de Lamego recorda, a este respeito, a "velha metodologia da Ação Católica”: o ver, julgar e agir.

“Estas jornadas constituíram a fase do ver a realidade e analisá-la de forma crítica. O encontro, neste aspeto, encetou a segunda fase, a do julgar", precisou.

“Falta concluir a fase do julgar o que se preparará a nível das igrejas particulares e na próxima assembleia sinodal. E nesta se desenhará o programa de ação pastoral – o agir”, disse ainda.

O padre Manuel Lopes salientou ainda “a inovação metodológica com o começo de cada sessão pelo testemunho dos casais” por não serem apenas “meros observadores nem menorizaram as discussões episcopais nem o contributo dos peritos”.

SN

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