Jubileu das Vocações celebrado em Fátima

Aos casais, religiosos, religiosas e sacerdotes que este ano celebram 25, 50 ou 60 anos do seu compromisso vocacional e que participavam numa celebração jubilar no Santuário de Fátima, neste Sábado, 2 de Junho, D. António Marto fez um apelo a serem testemunhas vivas da beleza e da alegria da vocação cristã. E comentando as palavras de Maria aos serventes, na cena evangélica das bodas de Cana, o bispo de Leiria-Fátima exortou os presentes: “Servi aos irmãos o vinho do amor e da alegria à mesa da humanidade”. Inserida no ano pastoral dedicado pela Diocese à causa das vocações, esta iniciativa reuniu, pela primeira vez numa mesma celebração jubilar, cerca de 40 casais, quinze religiosas, e três sacerdotes, sendo um religioso e outro o reitor do Santuário de Fátima, Mons. Luciano Guerra. Antes da missa, houve o encontro de apresentação e testemunho. Representantes das diferentes vocações falaram das suas experiências de vida, das alegrias vividas e das dificuldades sofridas, todos eles manifestando gratidão a Deus pelo dom da vocação recebida. Durante a Eucaristia, em que foram aplaudidos pelos numerosos peregrinos presentes, os jubilários renovaram os compromissos assumidos e deram graças a Deus pelo dom da própria vocação e “pelo serviço prestado ao vosso povo”, disseram os sacerdotes; pelos “bens que em nós destes ao vosso povo”, declararam os consagrados; e “por nos chamardes a sermos sinal do vosso amor, e a participarmos da vossa paternidade divina, gerando e educando os filhos que nos concedestes”, reconheceram os casais. Após a missa, seguiu-se o almoço de confraternização, em que participaram também os familiares e amigos que acompanharam os jubilários. A alegria e a satisfação estavam bem patentes no rosto de todos os festejantes por esta celebração comum, promovida pela pastoral familiar, a fraternidade sacerdotal e a confederação dos institutos religiosos da Diocese. Este acontecimento festivo concretizou bem as palavras que D. António Marto escrevera no convite para a celebração jubilar. Ele foi na verdade “um momento alto para reviver e reavivar o encanto e a frescura do primeiro ‘sim’, para celebrar o caminho percorrido e correspondido ao longo da vida, para agradecer a Deus os frutos que, através destas vocações, suscitou ao serviço da vida e do amor, e para renovar os compromissos vocacionais”. Nesta festa comum manifestou-se também “a beleza das várias vocações que adornam a Igreja de Jesus e fazem dela um jardim florido com o esplendor dos mais variados dons e vocações”. P. Jorge Guarda, Vigário Geral da Diocese de Leiria-Fátima

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