Jovens de Leiria ajudam Angola

Um grupo da Diocese de Leiria-Fátima, composto por dois padres e três leigas, parte no início de Agosto para Sumbe, Angola, de onde ruma em trabalho missionário para o Gungo, uma zona bastante isolada onde a população vive com muitas carências a vários níveis. Os elementos do Grupo Missionário Ondjoyetu trabalharão na Missão do Gungo, a 150 quilómetros de Sumbe, capital da diocese com a qual Leiria-Fátima está geminada desde Abril deste ano. O grupo é integrado pelo padre Vítor Mira, da paróquia de Regueira de Pontes e coordenador da missão, pelo padre David Nogueira, que por lá ficará durante três anos, e por três leigas (Sónia Cruz, Analista; Catarina Bagagem, Educadora de Infância; e Vera Pereira, Professora), que permanecerão na região entre um a dois anos. No Gungo “está tudo por fazer”, disse ao “Diário de Leiria” o padre Vítor Mira. A nossa principal preocupação é acompanhar a comunidade para a ajudar a crescer. Não vamos com ideias preconcebidas. Sabemos que temos coisas que podemos dar, ensinar, mas tudo o que fizermos é para ajudar e para colaborar, ao ritmo da comunidade”, explica o coordenador do projecto ASA – Acção Solidária com Angola Esta ajuda efectiva a prestar por toda a Diocese de Leiria-Fátima tem em vista o apoio ao auto-desenvolvimento das populações e não tanto ao apoio para subsistência. Para apoio aos missionários que em Agosto seguem para Angola foi criado o “Grupo dos Mil e Tal Amigos”, para o qual todos os diocesanos de Leiria-Fátima são convidados a aderir, com oferta mensal de 1 Euro. Entre 1993 e 1996 trabalhou na diocese de Novo Redondo (Angola) um padre “fidei donum” da diocese de Leiria-Fátima. Em 1999 foi criado do Grupo Missionário Diocesano de Leiria-Fátima que viria a receber mais tarde o nome “Ondjoyetu” (A Nossa Casa), como consequência da ligação à diocese de Novo Redondo que entretanto se foi realizando. No ano 2000 foi realizada a primeira edição do Projecto ASA – Acção Solidária com Angola, com a duração de dois meses. Desde então, todos os anos, a diocese de Leiria-Fátima enviou àquele país africano grupos de voluntários missionários leigos por períodos de dois meses. Até este momento foram a Angola integradas neste projecto 25 pessoas diferentes. Até 2003 a acção dos voluntários foi realizada nos arredores da cidade do Sumbe, sede da diocese de Novo Redondo, e na Gabela, em colaboração directa com os missionários que lá trabalham. A partir de então, o trabalho começou a ser desenvolvido na missão do Gungo, um comuna do interior que tem cerca de 2.100 km2 e onde habitam cerca de 30.000 pessoas.

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