Jornada das Vocações: Papa encoraja educadores

Bento XVI valorizou o trabalho de educação das crianças, encorajando os membros da Igreja que se dedicam à sua protecção.

Na “Jornada Nacional das Crianças vítimas de violência, abuso ou indiferença”, promovida em Itália há 14 anos, o Papa quis “agradecer e encorajar quantos se dedicam à prevenção e à educação, em particular os pais, professores e tantos padres, irmãs, catequistas e animadores que trabalham com os jovens nas paróquias, escolas e associações”.

Durante a oração mariana deste Domingo, 25 de Abril, o Papa dirigiu-se também a professores e alunos do colégio de S. Tomás, de Lisboa, presentes na Praça de S. Pedro: “de visita a Roma, não quisestes faltar a este encontro com o Papa, que a todos encoraja na nobre missão de dar razões de vida e de esperança às novas gerações para uma sociedade mais humana e solidária. Sobre vós, vossas famílias e os sonhos de bem que abrigais no coração, desça a minha Bênção Apostólica.”

Na Mensagem transmitida pelo Papa aos milhares de peregrinos presentes no Vaticano e aos que seguem, em cada Domingo, a oração do meio-dia, Bento XVI referiu-se à temática das vocações.

Neste quarto domingo da Páscoa, chamado “do Bom Pastor”, Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, este ano sobre o lema “o testemunho suscita vocações”, Bento XVI referiu que “a primeira forma de testemunho que suscita vocações é a oração”. como mostra o exemplo de Stª Mónica, que, suplicando a Deus com humildade e insistência, obteve a graça de ver o seu filho Agostinho tornar-se cristão”.

O Papa recordou, a este propósito, o testemunho de S. Agostinho: “sem incertezas creio e afirmo que foi pelas suas orações (da mãe, Mónica) que Deus me concedeu a disposição de nada antepor, querer, pensar ou amar senão a consecução da verdade”.

“Convido portanto os pais a rezarem para que o coração dos filhos se abra à escuta do Bom Pastor, e que toda e qualquer pequena semente de vocação se torne numa árvore frondosa, carregada de frutos para o bem da Igreja e de toda a humanidade”.

A voz de Cristo Bom Pastor – referiu o Papa – ressoa na pregação dos Apóstolos e dos seus sucessores, chamando à comunhão com Deus e à plenitude da vida. “Só o Bom Pastor defende com imensa ternura o seu rebanho e o defende do mal. Só n’Ele podem os fiéis colocar absoluta confiança” – advertiu Bento XVI, que concluiu com uma exortação especial aos ministros ordenados, bispos e padres:

“Exorto especialmente os ministros ordenados a que, estimulados pelo Ano Sacerdotal, se sintam empenhados a testemunhar o Evangelho, de um modo mais forte e incisivo, no mundo de hoje. Recordem que o sacerdote continua na terra a obra da Redenção; saibam de bom grado deter-se diante do sacrário; adiram totalmente à sua vocação e missão mediante uma severa ascese; tornem-se disponíveis à escuta e ao perdão; cultivem cuidadosamente a fraternidade sacerdotal”.

Bento XVI lembrou ainda a beatificação, neste domingo, de dois padres, respectivamente em Roma e em Barcelona: o padre capuchinho José Tous y Soler, fundador das Irmãs Capuchinhas da Mãe do Divino Pastor, e o carmelita Angelo Paoli, que viveu entre os séculos XVII e XVIII . 

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