JMJ:Jovens chamados para novas fronteiras

Responsável português destaca experiência «extraordinária»

Lisboa, 01 ago 2013 (Ecclesia) – O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) da Igreja Católica em Portugal afirmou que a última Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi uma “experiência extraordinária” que vai levar os jovens a “sair de si”.

“O cristão é aquele que assume o seu compromisso noutras fronteiras, na transformação da sociedade e da Igreja, e não tenho dúvidas de que os grupos de jovens se vão sentir comprometidos nesta transformação, colocando-se ao serviço”, disse à ECCLESIA o padre Eduardo Novo, que acompanhou a JMJ no Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 28 de julho.

Milhões de pessoas participaram numa “experiência inolvidável” sob a presidência do Papa Francisco, observa o sacerdote, para quem existiu “unidade na diversidade” em volta do mesmo objetivo.

Para o diretor do DNPJ, Francisco conseguiu criar uma grande empatia com os jovens por causa “do seu testemunho, da sua simplicidade”.

“Com o Papa aprendemos a importância de tocarmos a realidade, que cada um vive e experimenta”, recorda o padre Eduardo Novo.

O sacerdote acredita que a alteração forçada que obrigou à realização dos atos finais da 28ª JMJ na Praia de Copacabana deu mais visibilidade ao evento e à “capacidade de cidadania” dos participantes, oriundos dos 178 países.

O responsável falou numa “grande manifestação da fé”, que promoveu um “encontro humano e cristão” a todos os participantes, entre os quais se contavam 758 jovens portugueses.

“Esta participação revela a proximidade da Igreja com a juventude e a vontade da juventude em transformar-se para transformar a humanidade”, acrescenta.

A delegação portuguesa promoveu a ‘LusoFesta’, reunindo jovens de outros países lusófonos, e esteve no Santuário do Cristo Redentor, onde deixou uma imagem da Senhora de Fátima.

Em relação ao futuro, o diretor do DNPJ sublinhou que “a Pastoral Juvenil não se faz de eventos, mas faz-se com eventos”, como aconteceu no Rio de Janeiro, colocando o “desafio” da renovação e de presença junto dos que estão “desiludidos” e “desamparados”.

“O Cristianismo é esta forma vivenciada de redescobrirmos os valores que nos constroem como pessoas”, precisa.

A entrevista ao padre Eduardo Novo vai ser transmitida esta segunda-feira no Programa ECCLESIA (RTP2), pelas 18h00.

PR/OC

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