JMJ Lisboa 2023: «Acredito no trabalho dos jovens» – Arcebispo de Braga (c/vídeo)

D. Jorge Ortiga presidiu à entrega da cruz, réplica do símbolo da Jornada Mundial da Juventude, às equipas arciprestais da juventude da arquidiocese

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Braga, 19 dez 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu hoje à entrega da cruz, símbolo da Jornada Mundial da Juventude, onde disse que “muita vida nova irá acontecer” no âmbito da JMJ Lisboa 2023 e afirmou que acredita no trabalho dos jovens.

“Muitas iniciativas irão surgir. Acredito no trabalho dos jovens. Nesta Igreja Mãe, que é a Catedral, entrego-lhe a cruz na certeza de que muita vida nova irá acontecer. Quero, porém, recordar que se queremos mostrar o amor de Deus pelo mundo e particularmente pelos jovens, teremos de nos aproximar d’Ele”, afirmou D. Jorge Ortiga.

O Departamento Arquidiocesano da Pastoral dos Jovens de Braga realizou hoje o Conselho Arquidiocesano de Pastoral Juvenil, que começou com uma celebração e oração presididas por D. Jorge Ortiga, na presença dos responsáveis nacionais da JMJ, D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, e o padre Filipe Diniz, responsável pelas pré-jornadas e pela peregrinação dos símbolos das jornadas, onde foi feita a bênção e entrega da réplica da cruz das jornadas às equipas arciprestais da diocese.

Durante a celebração, o arcebispo de Braga disse que “é melhor falar menos de Deus e mais com Deus sobre a crise e tantos outros problemas, para que daqui surja uma civilização diferente”.

O arcebispo de Braga recordou que a caminhada rumo à JMJ Lisboa 2023 está a iniciar “num período conturbado da história”, que deveria levar a um “ponto de viragem da história da humanidade” e disse que “Deus é o programa das Jornadas”.

“Não podemos deixar de refletir e fazer com que sobre esta crise global sejamos capazes de descobrir o verdadeiro significado da vida humana. Cada um tem uma responsabilidade pessoal e o mundo tornou-se uma comunidade onde se partilha o mesmo destino para o bem e para o mal”, afirmou.

D. Jorge Ortiga lembrou que a entrega da cruz “não é uma simples cerimónia de um programa a cumprir”, tradicional “na dinâmica das Jornadas Mundiais da Juventude”, mas uma “verdadeira provocação”.

“Não é um objeto com uma configuração mais ou menos estética. Grita o amor de Deus pela humanidade que não se fica em teorias ou palavras bonitas mas passa pela entrega dolorosa, perdendo a vida para que os outros tenham vida. Não é só morte. É derramamento do sangue até à última gota de um coração trespassado”, lembrou.

O arcebispo de Braga disse que a “presença de um réplica da cruz das Jornadas em cada arciprestado deverá dar consistência às equipas existentes e suscitar a sua criação nos arciprestados onde ainda não existe”.

“Teremos de ser concretos. Sem jovens comprometidos não chegaremos a tocar o coração da juventude em geral”, concluiu.

PR

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Agência ECCLESIA

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