JMJ/Ecumenismo: Leiria-Fátima vai receber mais de 300 jovens do Rito Siro-Malabar nos «Dias nas Dioceses»

Cristiana Lopes explicou o «desafio» deste acolhimento, de mobilizar para a JMJ, e iniciativas para 2023

Almada, 02 dez 2022 (Ecclesia) – A Diocese de Leiria-Fátima destaca o “desafio” de acolher mais de 300 jovens do Rito Siro-Malabar nos ‘Dias nas Dioceses’, entre 26 a 31 de julho de 2023, a semana anterior à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa.

“É um desafio principalmente porque têm as suas particularidades nas celebrações, mas estamos a trabalhar diretamente com eles para perceber e para elaborar um programa para esses dias”, disse Cristiana Lopes, do Comité Organizador Diocesano (COD) de Leiria-Fátima para a JMJ Lisboa 2023, em declarações à Agência ECCLESIA.

A entrevistada explica que receberam o contacto de dois grupos do rito Siro-Malabar: Um grupo de “cerca de 330 jovens de vários países do mundo” chegou através de um sacerdote deste rito que está na diocese, e já têm paróquias de acolhimento definidas, enquanto o outro grupo são cerca de 50 jovens da Índia.

Os ‘Dias nas Dioceses’ são o encontro de jovens nas Igrejas locais na semana anterior a cada edição da Jornada Mundial da Juventude, e vão realizar-se de 26 a 31 de julho de 2023; durante estes seis dias, os participantes vão conhecer a diocese de acolhimento, “com as suas especificidades, as pessoas, e a região”.

A Diocese de Leiria-Fátima recebeu “cerca de 113 contactos de grupos diferentes”, de 50 nacionalidades, provenientes de quatro continentes, faltando a Oceânia, e está a “envolver todas as câmaras municipais” neste processo dos DND e no “acolhimento de jovens estrangeiros”: “Estamos a sentir das autarquias uma grande motivação”.

“Temos sido muito contactados e achamos que se deve ao facto de ser Leira-Fátima, tem um grande peso este nome. Vemos muito entusiasmo nos grupos e também nas paróquias em acolher: Mais de 60% inscreveram-se como paróquia de acolhimento, e 720 famílias de acolhimento”, desenvolveu Cristiana Lopes.

Segundo a jovem do COD, neste momento, com esta disponibilidade de famílias, podem receber “mais ou menos 2100 jovens”, e com as paróquias têm cinco mil, mas na totalidade, com escolas e pavilhões, “querem chegar aos 10 mil jovens”.

Para o Comité Organizador Diocesano de Leiria-Fátima, o “maior desafio” é a “envolvência e o entusiasmo dos jovens para além da catequese”, o percurso catequético ‘Say Yes’ “é uma realidade que tem ajudado muito à motivação para a JMJ”, mas sabem que vão chegar a eles; Cristiana Lopes recorda que à JMJ Cracóvia (Polónia), em 2016, levaram 150 jovens, que “vão começar a ganhar o bichinho da Jornada novamente”, e esperam, como em edições anteriores, “uma grande participação”.

A Diocese de Leiria-Fátima vai receber a peregrinação dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude – a Cruz e o ícone de Nossa Senhora – em maio de 2023, e o COD tem uma equipa, com pessoas de cada vigararia [conjunto de paróquias], a desenvolver esse programa.

“Pode ser tarde em maio, mas vai ser um momento de congregação da nossa diocese e todas as paróquias e vigararias vão estar envolvidas. Pode ser uma grande oportunidade para motivar os nossos jovens à participação”, desenvolveu Cristiana Lopes, adiantando que os dois símbolos “vão estar no Santuário de Fátima nas celebrações de 12 e 13 de maio”.

A jovem entrevistada destacou que todos os meses assinalam os dias 23, com a iniciativa ‘Vitamina 23’, e adiantou que o COD está a criar “um grupo diocesano de preparação para aqueles jovens que não estão integrados num grupo paroquial”, para começar no início de 2023.

CB/OC

 

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