Sacerdote iniciou o encontro «Rejoice», que assinala o primeiro aniversário da Jornada Mundial da Juventude em Portugal
Lisboa, 19 out 2024 (Ecclesia) – O DJ padre Guilherme abriu hoje o encontro ‘Rejoice’, que assinala o primeiro aniversário da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, onde também fez uma apresentação na alvorada do último dia, e disse que esses momentos só “trouxeram trabalho”.
“As jornadas só me trouxeram trabalho! No bom sentido… As jornadas desafiaram-me a fazer ainda mais e melhor do que aquilo que eu fiz para as próprias jornadas”, disse o sacerdote em declarações à Agência ECCLESIA:
O padre Guilherme disse que o concerto que assinalou o início do Festival da Juventude, no ‘Rejoice’, revelou o “carinho dos jovens”, o que considera “uma dor de cabeça muito grande” e desafia a “dar o melhor para Cristo”.
“É para Cristo que estou a trabalhar, e para Ele tem de ser o melhor: seja como pároco, seja depois nesta linguagem de padre fora das paróquias, nesta linguagem eletrónica, para Cristo nós damos tudo, damos o melhor”.
“As jornadas trouxeram-me o desafio de procurar ainda crescer mais ao nível da arte, da qualidade, do foco na mensagem, porque o carinho estimulou-nos a isso”.
Organizado pelo Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa e pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, o ‘Rejoice’ assinala o primeiro aniversário da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, este sábado e domingo, na capital portuguesa, recriando os momentos que marcam cada JMJ, nomeadamente o Festival da Juventude, a Vigília de Oração, os encontros de catequese ‘Rise UP’ e a Missa de envio.
Para o padre Guilherme, a oportunidade de tocar para os jovens participantes “foi especial” porque confirmou o espírito da JMJ que tem encontrado nos vários concertos que tem feito, em todo o mundo, no último ano.
“Nos últimos meses tenho estado a trabalhar num álbum e algumas das músicas já foram aqui apresentadas”, adiantou o DJ, valorizando a participação dos jovens nestes eventos.
“O impulso da jornada não deixa de estar presente e tenhamos nós força, arte e engenho para acompanhar este ritmo dos jovens, que nos pedem mais, pedem que sejamos capazes de lhes dar mais, de lhes dar melhor, de lhes entregarmos tudo e de os deixarmos também a eles fazer parte deste recriar constante da Igreja e deste trazer a mensagem ao mundo”.
O DJ padre Guilherme considera que “os jovens estão preparados” e “querem fazer parte da Igreja”, mas querem que a Igreja “tenha capacidade de os ajudar a desenvolver os seus talentos”, apontando as várias formas de arte como meios para transmitir a fé.”
“Tudo são meios para transmitir a fé. A pintura, a escultura, a arquitetura, os vitrais numa Igreja, tudo transmite fé. Fora da Igreja, a música é mais um elemento”, afirmou.
Em declarações à Agência ECCLESIA após a sua apresentação no ‘Rejoice’, o padre Guilherme disse que é necessário “tornar Cristo presente nesta nova realidade”, nomeadamente na música eletrónica.
“A música eletrónica, que é mais a área que eu tenho explorado, vai permitir à Igreja chegar precisamente às comunidades que gostam deste tipo de linguagem. Porque se a música tiver qualidade, toca o coração. Então, começa por aqui: uma música eletrónica que tenha qualidade, que esteja bem construída, para depois criar o ambiente propício para que a mensagem passe”.
O DJ padre Guilherme mostrou-se satisfeito por poder apresentar as suas criações musicais no ‘Rejoice’, lembrando que “não era normal trazer essa linguagem para estes eventos da Igreja” e disse que tem “um significado especial ser convidado para estes momentos”.
O ‘Rejoice’ decorre em Lisboa, no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações.
O trabalho desenvolvido pelo padre Guilherme vai estar em destaque no programa 70×7, este domingo, emitido na RTP2 pelas 17h30.
LJ/PR