Missa Campal no Seminário Maior assinalou domingo da peregrinação, que vai decorrer até 18 de agosto
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Luanda, 12 jul 2021 (Ecclesia) – A Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o Ícone de Maria que a acompanha passaram este domingo para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Luanda, capital de Angola.
A entrega decorreu depois de uma Missa campal de acolhimento, no Seminário Maior do Sagrado Coração de Jesus, informa o portal da JMJ 2023, que vai decorrer em Lisboa.
Os símbolos deste evento promovido pela Igreja Católica foram entregues simbolicamente pelo Secretariado Nacional da Pastoral Juvenil da Conferência Episcopal Angolana (CEAST), país que acolhe a primeira etapa desta peregrinação.
D. Belmiro Cuica Chissengueti, bispo de Cabinda e presidente da Comissão Episcopal da Juventude, Vocações, Pastoral Universitária e Escutismo da CEAST, presidiu à Missa perante várias centenas de jovens, de paróquias de Luanda e das vizinhas Viana e Caxito.
“Mais de 500 anos depois, continuamos unidos nestes mesmos laços de fé, que superam o tempo e a história e que têm tido como consequência, não só a vinda de missionários portugueses ao nosso país e que, aos milhares, espalharam aqui a Boa Nova do Evangelho, mas também como resposta agradecida de quem acreditou e quer comunicar, temos muitos missionários angolanos a ajudar na evangelização de Portugal”, disse.
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A peregrinação em Angola dos Símbolos da JMJ, representa, na ótica do prelado, o convite aos jovens de Angola, pela oração e sua presença, a participarem na JMJ Lisboa 2023.
“Angola tem sido a delegação africana mais numerosa nas últimas jornadas. Temos aqui uma grande família de frequentadores das Jornadas. Lisboa para nós está a dois passos e mesmo no meio da crise, queremos ser parte ativa da próxima Jornada Mundial”, apontou D. Belmiro Cuica Chissengueti.
A Cruz da JMJ foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens, em abril de 1984, e marcou o início de uma peregrinação da juventude de todo o mundo; em 2000, o mesmo pontífice confiou aos jovens uma cópia do Ícone de Nossa Senhora ‘Maria Salus Populi Romani’.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
O anúncio da escolha de Lisboa como sede da próxima edição internacional da JMJ foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da Jornada que decorreu no Panamá.
As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.
OC