Símbolo foi entregue aos jovens católicos por São João Paulo II, em 1984, e tem percorrido os cinco continentes
Lisboa, 26 jun 2019 (Ecclesia) – A Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) deixou este domingo o Panamá, após dois anos no país centro-americano, regressando a Roma, onde vai ser entregue a uma delegação de Lisboa, a 5 de abril de 2020.
A cruz de madeira e um ícone de Nossa Senhora têm percorrido os cinco continentes, numa iniciativa que nasceu por vontade de São João Paulo II.
Lisboa acolhe a próxima edição internacional das JMJ, em 2022, a primeira em território português; uma delegação do Patriarcado vai receber a Cruz das Jornadas, no Domingo de Ramos de 2020 (5 de abril).
Esta é uma cruz de madeira, com quase 4 metros de altura, que João Paulo II entregou aos jovens de todo o mundo, no final do Ano Santo da Redenção (1983-1984).
A primeira peregrinação da Cruz do Ano Santo (como era então conhecida) foi em julho de 1984, a Munique na Alemanha para o “Katholikentag” (Dia Católico); ao longo desse ano, os jovens levaram a Cruz a Lourdes, Paray-le-Monial e outros locais na França.
João Paulo II também confiou aos jovens de todo o mundo um Ícone da Virgem Maria “Salus Populi Romani” – venerado durante a XV Jornada Mundial da Juventude de 2000, em Roma – que agora está também presente em todas as JMJ.
A cruz mede 380 cm de altura e pesa 31 kg; os braços medem 175 cm de largura e os painéis em madeira medem 25 cm de largura.
O Ícone de Maria, por seu turno, mede 118 cm de altura, 79 cm de largura e 5 cm de profundidade, pesando 15 Kg.
Los símbolos de la JMJ fueron despedidos, hoy, en la Cita Eucarística: "Los envío a ustedes para que sean constructores de puentes, para que sean el rostro joven de la iglesia". "Armen líos en sus sueños y esperanzas". #NoticiasTVN pic.twitter.com/YR3kYx2GUM
— TVN Noticias (@tvnnoticias) June 23, 2019
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade.
As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.
OC