JMJ 2019: Bispos portugueses desafiam jovens a vida de «serviço» (c/fotos)

Catequeses reúnem centenas de participantes

Foto: Agência ECCLESIA/PR

João Pedro Gralha e Paulo Rocha, enviados da Agência ECCLESIA ao Panamá

Cidade do Panamá, 24 jan 2019 (Ecclesia) – Os participantes lusófonos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a decorrer no Panamá, acompanharam hoje as catequeses orientadas, entre outros, por quatro bispos portugueses.

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, D. Joaquim Mendes, que em outubro de 2018 participou na assembleia do Sínodo dos Bispos sobre os jovens, realçou a aposta na “realidade do acompanhamento”, já visível no Panamá.

“É partilhar a vida com os jovens, no dia a dia, os momentos de oração, de convívio, nas diversas atividades. Estar despretensiosamente”, assinalou à Agência ECCLESIA.

O responsável português recordou que o Sínodo apelou à “valorização” dos dons das novas gerações e à criação de “espaços de acolhimento”.

O bispo auxiliar de Lisboa admite que tem existido curiosidade e muita “expectativa” face à possibilidade de a próxima edição internacional das JMJ ser acolhida pela capital portuguesa.

D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, destacou a sua satisfação por encontrar uma “Igreja está muito viva, muito jovem”, nesta JMJ do Panamá, a que o Papa quis dar uma dimensão mariana.

“A partir do modelo de Maria, somos capazes de evangelizar com a mesma alegria, o mesmo ardor”, assinalou.

O responsável quis falar aos jovens da vocação “ao serviço, à missão”, com o “desafio enorme” de propor compromissos para toda a vida.

“Quando Deus está plenamente no coração, a alegria é transbordante, é contagiante”, acrescentou o bispo transmontano, uma alegria que “renova todos”, “na beleza, no encontro das culturas”.

“Vale a pena continuar a acreditar e a testemunhar, com humildade, com alegria, este serviço ao Evangelho, que nos ultrapassa”, concluiu D. José Cordeiro.

Já D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga, levou uma mensagem de “muita alegria”, num momento privilegiado como a JMJ, grande evento que ajuda a fazer a experiência de que a união é “possível”.

O responsável considera necessário apostar “no desejo que os jovens sentem, de servir”, que se manifesta em vários grupos de voluntariado, por exemplo.

A intervenção convidou os mais novos a ser concretos, com “uma oração que passa à ação”, sobretudo em defesa dos mais frágeis.

D. Manuel Felício, bispo da Guarda, disse querer apresentar proposta nova face à “contracultura” atual, com “modelos” concretos como os que têm sido apresentados pela organização da JMJ.

“Vale a pena ser como Maria, serva do Senhor. Vale a pena assumir o serviço” aos outros, precisou.

“A vida só vale a pena ser vivida quando é oferta generosa aos outros”.

As catequeses, nas manhãs de quarta a sexta-feira, são apresentadas em 25 idiomas e os temas propostos decorrem do lema da 34ª JMJ, ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra’.

A delegação de Portugal à Jornada Mundial da Juventude vai realizar um encontro entre todos os participantes, esta sexta-feira, sob a presidência de D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa.

De acordo com Departamento Nacional da Pastoral da Juventude, participam na JMJ cerca 300 portugueses das várias dioceses e movimentos, acompanhados por seis bispos e 30 voluntários.

PR/OC

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